MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Veja o que parlamentares disseram sobre a invasão no Congresso


Manifestantes se concentraram diante do Congresso e invadiram marquise.
Polícia Militar do DF estimou em 5,2 mil o número de participantes.

Do G1, em Brasília

Saiba o que deputados e senadores disseram sobre a manifestação desta segunda-feira (17), em que participantes de um protesto em Brasília invadiram a marquise do Congresso Nacional.
Eduardo Suplicy, senador (PT-SP)
"Acabou a sessão e chegamos a ir até o Salão Negro para eventual diálogo com o movimento, mas observamos o movimento disperso. Havia informações sobre vidro quebrado na Câmara, e o pessoal da segurança achou por bem não irmos conversar.´[...] [O presidente do Senado, Renan Calheiros] está preocupado que todas as ações sejam de não violência, de não agressão. Achamos que uma coisa é lliberdade de manifestação, de expressão, que precisa ser garantida, mas essas ações de quebra-quebra nós consideramos graves."
Jair Bolsonaro, deputado (PP-RJ)
"Eu acredito que nada acontece por acaso. É um movimento que começou com a passagem. Vejo dedo do PT nisso tudo porque adiou ao aumento do preço da passagem em São Paulo, mas agora perdeu o controle do movimento. O PT sabe que esse aumento vai influenciar na inflação. Vejo que o governo do PT vai ter dificuldades na próxima eleição. Eu vejo por um lado bom, dá um chega pra lá nessa casta política."
Jean Wyllys, deputado (PSOL-RJ)
"Fui um dos primeiros a condenar a criminalização das manifestações. Vejo como um movimento típico da contemporaneidade, organizado pela rede e de objetivos diversos. É um movimento que não tem face, está fora dos partidos e ganha nuances diferentes em cada cidade. O que une todos é a busca por qualidade de vida nas grandes cidades, justiça social e mobilidade urbana. A ocupação do Congresso representa uma insatisfação com os poderes públicos, com os representantes eleitos. As pessoas perceberam as relações espúrias de representantes com empresários que só querem lucrar".
José Agripino, líder do DEM no Senado
“Esta manifestação não é só de Brasília, é do Brasil. É uma manifestação de decepção com o governo, de pressão para que se tomem medidas de combate à inflação. É um protesto da classe média pedindo atenção para o brasileiro que pensa. Isso é democrático, é  manifestação própria da democracia. O movimento é mais ou menos ordeiro. São manifestações próprias do regime democrático, que precisam ser entendidas pelo governo.”
Marco Feliciano, deputado (PSC-SP)
"Como não há mais 'Felicianos' para ser cortina de fumaça ou boi de piranha, a mídia é obrigada a mostrar a real situação do Brasil. Manifestações pacíficas são legitimas, democráticas e bem vindas! A taça da paciência dos brasileiros transbordou! Abaixo aos vândalos!" (pelo Twitter).
Nilmário Miranda, deputado (PT-MG)
"Eu acho que, por enquanto, tem que ter calma e paciência. Claro que não podem passar de certos limites. Tem que administrar, conversar, é uma manifestação sem lideranças claras, sem objetivos claros, o que dificulta a negociação. Por enquanto, a situação não está sob descontrole. Aparentemente, estão protestando sem agressividade. É preciso muita paciência e tolerância para não tomar nenhuma medida precipitada, principalmente por parte da polícia, porque a repressão agrava, provoca reações descontroladas. É papel das polícias enfrentar situações adversas e monitorar a situação."
Paulo Paim, senador (PT-RS)
"Essa manifestação faz parte do processo democrático. O movimento se espraia por todo o país. Estamos em quatro senadores no Senado, acompanhando as manifestações. Mas é um alerta a todos os governantes, nas esferas municipal, estadual e federal, de que é preciso  mais investimentos em políticas públicas, transporte, saúde e segurança. A gente entende que é legítima a manifestação, mas estamos trabalhando na linha de que não se parta para a violência."
Rodrigo Rollemberg, líder do PSB no Senado 
“Estou dentro do Congresso, acompanhando a manifestação pela televisão. Havia disposição de fazer mediação com manifestantes, mas houve dificuldade porque não tem uma liderança, apesar de ser um grupo significativo. [...] Claro que não podemos concordar com violência, nem com depredação do patrimônio publico, mas estamos vendo que a maior parte dos manifestantes está agindo de forma pacífica.  Esperamos que a polícia evite, de forma pacífica, a invasão do Congresso, mas aguardamos com tranquilidade a saída dos manifestantes.”
Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara
"O povo está nas ruas protestando sobretudo pelos gastos com a Copa, contra a corrupção que tomou conta do governo mensaleiro" (pelo Twitter).

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