MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

'Tinha cara de ódio', diz comediante, após mulher ser baleada no Rio


Casal sofreu duas tentativas de assalto na mesma noite, na Barra da Tijuca.
Bala atingiu esposa de Castrinho, de raspão, no rosto.

Luís Bulcão Do G1 Rio

Andréa foi atingida por estilhaços de vidro, após assalto no Rio (Foto: Reprodução/Facebook)Andréa foi atingida por estilhaços de vidro, após
assalto no Rio (Foto: Reprodução/Facebook)
Foi uma noite de horrores para o comediante Castrinho, o Geraldo da Escolinha do Professor Raimundo, e para a sua esposa, Andréa Guimarães. Os dois estavam retornando para casa na madrugada de domingo (1), quando sofreram duas tentativas de assalto. Na última, Andréa foi atingida com um tiro, de raspão, no queixo.
A primeira tentativa foi por volta da 1h. O casal parou o carro em um sinal na Estrada Benvindo de Novaes, aguardando para atravessar a Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Castrinho viu um jovem se aproximar do carro e sacar um revólver da cintura. No volante, Andréa agiu por instinto e acelerou. “Ela fez uma loucura, mas uma loucura maravilhosa, porque, felizmente, nenhum outro carro cruzou naquele momento e nós atravessamos o sinal vermelho e nos livramos do assalto”, contou Castrinho.
O casal fez o retorno e tomou coragem para passar pelo mesmo local. “Achamos que ele não estaria mais lá”, explicou o comediante. Ao invés do assaltante, o casal se deparou com uma cena que poderia ter sido vivida por eles minutos antes. Um caminhão abalroou um veículo que atravessou o sinal vermelho. A condutora estaria fugindo de um assalto. Diante do acidente, o casal parou o carro e ajudou a chamar socorro. “Ficamos ali, mas quando a ambulância foi embora, decidimos passar na delegacia. A polícia sempre recomenda prestar queixa para que seja registrado o que eles chamam de mancha criminal”, contou.
Após o registro da ocorrência, por volta das 3h, o casal dirigiu para casa, em Vargem Grande. Foi nesse momento, ao passar pela Estrada do Rio Morto, embaixo do viaduto da Avenida das Américas, que o casal viveu o pior momento da noite. Castrinho contou que uma van escolar (branca, com uma faixa amarela) fechou o veículo onde estavam. De dentro da van desceu um homem. “Foi muito horrível. Ele tinha uma cara de ódio. Empunhava a arma em posição de quem sabe atirar”, lembra Castrinho. Andréa fez o que o marido considera chama de uma “segunda loucura de Deus”.

Acelerou o veículo. O assaltante reagiu atirando. A bala atravessou o vidro do lado da motorista, passou de raspão pelo queixo de Andréa e ficou alojada na porta direita, onde Castrinho estava. Além do ferimento da bala, o rosto de Andréa ficou todo marcado pelos estilhaços do vidro.
O casal foi para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. “Saímos do hospital e ficamos na casa de um amigo, abalados com tudo o que aconteceu. Graças a Deus, estamos vivos”, disse. Andréa terá que consultar um dermatologista para ver se não há resquícios de vidro na pele.
“Susto? Não, estou indignada. Há 12 anos aviso para aumentarem o policiamento na nossa região e ninguém faz nada”, disse Andréa.

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