MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Protesto cobra melhorias na estrutura do Hospital Universitário de Alagoas


Comunidade acadêmica faz caminhada no campus da Ufal, em Maceió.
Eles reclamam da transferência da administração do HUPPA para a Ebserh.

Do G1 AL

Protesto seguiu em direção à reitoria da Ufal com um caixão, simbolizando a morte do HU (Foto: Roberta Cólen/G1)Protesto seguiu em direção à reitoria da Ufal com um caixão, simbolizando a morte do HU
(Foto: Roberta Cólen/G1)
Alunos, professores e funcionários da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) promovem, no fim da manhã desta quinta-feira (20), uma manifestação para cobrar melhorias no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió. Eles também reclamam da posição da reitoria sobre a transferência da administração do hospital para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Com faixas e cartazes, os manifestantes fizeram uma panfletagem na porta do hospital. Eles percorreram as dependências da unidade com um caixão com duas placas que chamam o reitor da universidade, Eurico Lôbo, e o diretor do HUPPA, Paulo Teixeira, de coveiros. O grupo saiu em caminhada em direção a reitoria da Ufal.
Manifestantes pedem melhorias no Hospital Universitário (Foto: Roberta Cólen/G1)Manifestantes pedem melhorias no Hospital
Universitário (Foto: Roberta Cólen/G1)
O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), Jeamerson dos Santos, explicou que a mobilização acontece para mostrar à sociedade o descaso que está acontecendo com relação ao hospital. “Há muitas carências de medicamentos e profissionais no hospital. Também reivindicamos que seja regulamentada a jornada de 30 horas para os funcionários”, falou.
Santos disse ainda que diversos movimentos acadêmicos exigem que a reitoria anule o termo de adesão à Ebserh. “A privatização trará prejuízos para os usuários, trabalhadores, estudantes e para a sociedade em geral. Queremos que a comunidade seja ouvida e possa saber de tudo que pode acarretar com essa adesão”, destacou.

Segundo a servidora e assistente social do HU, Analice Dantas, os manifestantes querem cobrar explicações sobre algumas questões que não foram esclarecidas pelo reitor. "Serviços estão paralisados, falta material e ainda por cima há uma grande transferência de funcionários do HU para outros setores. Queremos no mínino, uma explicação plausível", diz.

Além do Sintufal, o movimento é liderado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Fórum Alagoano em Defesa do SUS.
Reitor fala sobre professores estrangeiros e que vêm de outros estados. (Foto: Raphael Vasconcelos/ Arquivo Pessoal)Reitor diz que adesão a Ebserh e a única solução
para resolver os problemas do hospital.
(Foto: Raphael Vasconcelos/ Arquivo Pessoal)
Processo de adesão em andamento
O reitor Eurico Lôbo defendeu o processo de adesão à Ebserh. Ele destacou que todas as reivindicações com relação às melhorias no hospital serão atendidas quando a empresa começar a administrar a unidade.
Lôbo explicou ainda que a empresa foi criada pelo governo federal para gerir os hospitais universitários e disse que 33 universidades já fizeram a adesão.
“Vejo a empresa pública como a única solução para os problemas do Hospital Universitário de Alagoas. A expectativa é que essa mudança acabe com problemas estruturais e de pessoas, inclusive dos terceirizados”, expõs Lôbo.

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