Espécie mais agressiva de lagarta está tirando o sono dos produtores.
Em algumas áreas, a colheita foi antecipada para diminuir os prejuízos.
Em uma fazenda, em Chapadão do Sul, o bicudo apareceu e foi preciso aplicar inseticida por 20 vezes na borda da plantação de 650 hectares.
Em outra propriedade, a colheita já começou. Em 20% da área de 700 hectares foi usado maturador para acelerar o processo, mas o bicudo ainda é uma ameaça.
Além de orientar os produtores, a Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão, também criou um acordo de cooperação técnica para combater a praga.
Mas além do bicudo, uma outra praga tem preocupado os produtores de algodão em Chapadão do Sul, as lagartas. Em uma área da fazenda foi plantada uma cultivar mais resistente de algodão, mas mesmo assim elas apareceram. A lagarta helicoverpa tem sido difícil combater.
Além da helicoverpa zea, comum na região, os pesquisadores da Fundação Chapadão identificaram também focos da helicoverpa armígera, uma espécie mais agressiva. Esta é a primeira safra que a lagarta é encontrada no Brasil e os primeiros casos aconteceram na Bahia.
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