MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 18 de junho de 2013

Pelas redes sociais, 79 milhões de pessoas falando de um tema


Essa foi a quantidade de internautas impactados pelos compartilhamentos sobre os protestos pelo Brasil nos últimos dias


Paulo Saldaña - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Quem está conectado às redes sociais percebeu que os protestos se tornaram quase um tema único nos últimos cinco dias, dominando publicações no Twitter, Facebook e também no YouTube. Os compartilhamentos impactaram potencialmente mais de 79 milhões de internautas até a noite de segunda-feira, 17.
Sites como o Facebook têm sido usados intensamente por  movimentos para divulgar atos - Reprodução
Reprodução
Sites como o Facebook têm sido usados intensamente por movimentos para divulgar atos
O mapeamento foi realizado online pela empresa Scup. "O monitoramento mostra que essas mensagens chegaram a todas essas pessoas", explicou o gestor de comunicação da empresa, Eliseu Barreira Junior. Essa abrangência foi alcançada entre quarta-feira e as 21h de segunda.
O mapeamento das redes indica uma curva crescente das publicações sobre o tema desde quinta-feira, dia da manifestação marcada pela violência policial, alcançando ontem um pico de menções. Os termos mais citados foram "Protesto", "O gigante acordou", "Vem pra rua" e "Acorda, Brasil". A plataforma contabilizou mais de 236 mil itens publicados no período.
"A paciência acabou e a gente acordou", escreveu pelo Twitter o internauta @givejustinfood. "Pastores se posicionem... Despertem suas igrejas!!!", pediu David Castilho pelo Facebook. Ontem, a alta de publicações ocorreu entre 15h e 16h, com 19 mil tens.
A internet teve papel fundamental na organização dos atos. Em São Paulo, por exemplo, o evento no Facebook para a manifestação de ontem teve 276 mil confirmações. O ato foi grande, mas se percebe que muita gente fez questão de demonstrar o apoio virtual. Mas não foi só isso.
Vilões a heróis. Para o pesquisador de comportamento jovem Daniel Gasparetti, as redes tiveram papel mais preponderante na guinada da opinião pública. "Foi nas redes sociais que se viu os manifestantes passarem de vilões a heróis", diz ele. "Além do contato direto, da informação feita do local, houve um intenso debate sobre os motivos dos atos."

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