MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Marcha diz não se responsabilizar por 'atos de vandalismo' no DF


Organização diz que pediu a integrantes para agir com 'civilidade e respeito'.
Grupo rompeu cordão policial e invadiu teto do Congresso Nacional.

Do G1 DF

Manifestantes ocupam a cobertura do Congresso Nacional (Foto: Fabiano Costa / G1)Manifestantes ocupam a cobertura do Congresso Nacional (Foto: Fabiano Costa / G1)
Os organizadores da Marcha do Vinagre divulgaram uma nota no início da noite desta segunda-feira(17) informando que não se responsabilizam pelos manifestantes que entraram no espelho d’água e invadiram o Congresso Nacional. O ato foi organizado para protestar contra os gastos com a Copa das Confederações e em solidariedade às manifestações em São Paulo contra o reajuste das tarifas do transporte público.
A organização da marcha informa que se opôs a qualquer ato de vandalismo e que pediu que os integrantes do protesto agissem com civilidade, respeito e sem agressão. Segundo a nota, a intenção não é provocar vandalismo nem estragar o patrimônio público, tombado pela Unesco. Eles disseram ainda que o objetivo era chegar ao Congresso Nacional e fazer um minuto de silencio.
A nota informa ainda que os manifestantes desrespeitaram os pedidos que foram feitos pelas redes sociais durante a convocação para o ato.  A orientação era de que o protesto seria pacífico.A coordenação do movimento disse lamentar o ocorrido e solicita que as pessoas entendam que eles não são responsáveis pelas pessoas que decidiram invadir o Congresso Nacional.
De acordo com o movimento, a imagem que vai marcar a noite desta segunda poderia ter sido bem melhor. A nota informa que eles esperam que no próximo evento prevaleça a civilidade  e a educação.
Durante o ato, os manifestantes romperam o cordão de isolamento da Polícia Militar e ocupou a marquise do Congresso Nacional onde ficam as cúpulas da Câmara e do Senado, em Brasília.
Inicialmente, os seguranças do Congresso conseguiram conter o acesso dos manifestantes, que subiram na marquise por uma das laterais do prédio. Mas, em grande número, os manifestantes retornaram, e os seguranças não conseguiram mais evitar. O acesso à cobertura do Congresso não é permitido. Abaixo, a uma altura de cerca de cinco metros, há um espelho d'água.
A ação foi parte do protesto que reuniu milhares de pessoas em frente ao Congresso Nacional contra os gastos do pais com as copas das Confederações e do Mundo e em apoio às manifestações em São Paulo contra o reajuste das tarifas do transporte público.
O protesto em Brasília teve início às 17h. Os manifestantes saíram do Museu da República em direção ao Congresso Nacional. No trajeto, eles chegaram a fechar as seis faixas do Eixo Monumental.
Os manifestantes – muitos com máscaras no rosto – seguravam uma bandeira branca e cartazes com dizeres como “Não à violência”. Cerca de meia hora antes, pelo menos dois manifestantes haviam sido presos por jogar água em policiais.
A invasão da marquise do Congresso ocorreu depois de os manifestantes prometerem ao policiamento voltar ao Eixo Monumental e seguir em direção à Rodoviária do Plano Piloto, no sentido contrário ao Congresso.
De cima do edifício, manifestantes pediam para que os demais integrantes da marcha também subissem à marquise. Um cordão da Polícia Militar se posicionou na rampa do Congresso, isolando o acesso à área do Senado - os manifestantes estavam concentrados na área da Câmara.
Muitos acenderam luzes dos celulares e tochas e gritaram palavras de ordem.  “Ih, ferrou, o gigante acordou, o povo acordou”, entoavam.

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