Mais de dez mil participam de passeata no centro de Belém

Segundo a PM, são doze mil manifestantes nas ruas.
Ato segue em direção à Prefeitura de Belém.

Ingrid Bico e Gil Sóter Do G1 PA

Multidão toma as ruas do centro da capital paraense. (Foto: Ingrid Bico/G1)

O número de manifestantes reunidos na passeata de Belém nesta quinta, 20, passa de 12 mil, segundo estimativa da Polícia Militar. O ato segue pela Avenida Presidente, perto do Boulevard Castilhos França. Manifestantes protestam em frente ao "Impostômetro", painel eletrônico que revela os impostos recolhidos no país. "Cadê o dinheiro?", questionam. A passeata partiu da Praça Santuário, em Nazaré, rumo à Prefeitura Municipal de Belém.

Jade Guilhon participa do ato e critica a "Cura Gay".
(Foto: Ingrid Bico/G1)

A bancária Suely Favacho mudou o trajeto que normalmente faz após sair do trabalho. Ao invés de ir para casa, ela se misturou á multidão que toma conta das ruas do centro da cidade. "Sai de trabalho e vim participar. Acho que todos temos que mostrar a insatisfação com os problemas do Brasil", declarou.
Este é o segundo ato que pede melhorias nos serviços públicos e protesta contra a PEC 37 em Belém. Na última segunda-feira (16), mais de 13 mil pessoas participaram de uma passeata pacífica pelas ruas da cidade. O Ministério Público do Estado (MPE) declarou que apoia as manifestações.

Manifestantes também criticam a polêmica medida da chamada "Cura Gay", aprovada pela Comissão de Direito Humanos. "Vim para dar apoio e protestar contra o Feliciano, porque é desumana a postura dele. É uma pessoa que não representa a população, e a gente merece respeito", delacra Jade Guiulhon, musicista.
A passeata começou por volta de 15h, quando os manifestantes deixaram a Praça Santuário e iniciaram a caminhada pela Avenida Nazaré. A manifestação desce a Presidente Vargas e o Boulevard Castilhos França até chegar ao prédio da Prefeitura Municipal de Belém.
A contadora Andreza Alves, que participou do primeiro ato, na segunda (17), voltou para as ruas nesta quinta (20). "A manifestação prima pela educação, pela saúde que está horrível, e é contra a corrupção dos políticos" , declara.
Segundo a Polícia Militar, 800 agentes, entre Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém (Amub) devem acompanhar a manifestação para garantir segurança e mobilidade.