Funai garantiu que está agilizando reivindicações.
Manifestantes pedem a remoção de agricultores das terras indígenas.
Manifesto durou uma semana
(Foto: Donicelio Nunes/Arquivo pessoal)
Chegou ao fim nesta terça-feira (11) o movimento sustentando pelos
índios da etnia Apolima–Arara do Rio Amônia, em Marechal Thalmaturgo
(AC) após a intervenção da Fundação Nacional do Índio (Funai). O
manifesto durou uma semana e uma escola chegou a ser invadida pelos
manifestantes.(Foto: Donicelio Nunes/Arquivo pessoal)
Os indígenas reivindicam uma indenização aos agricultores e a desocupação deles de sua terra.
O representante da Fundação Nacional do Índio no vale do Jruruá, Luiz da Silva Nukini disse ao G1 que a entidade encaminhou documento às lideranças indígenas do povo Apolima-Arara, informando que a reivindicação está sendo tratada como prioridade pela diretoria de Proteção Territorial e Comissão Permanente de Avaliação e Benfeitorias da Funai, em Brasília.
No documento encaminhado às lideranças indígenas, a Funai informou que vai realizar vistorias na área que faz fronteira com o Peru, tendo em vista que naquela região existem denúncias de exploração ilegal de madeira tanto por parte de peruanos como de brasileiros, caça ilegal e rotas de tráfico de drogas.
“Estamos tratando como prioridade as reivindicações dos Apolima-Arara. Eles entenderam o nosso esforço e encerraram o manifesto com a proposta de que a Funai já está providenciado a documentação para realizar o pagamento de indenização aos agricultores. A demora é devido as questões burocrática”, explicou Nukini.
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