MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Hospital tem cerca de 80% de leitos ocupados por vítimas de acidentes


Município de Marabá possui um dos trânsitos mais perigosos do Pará.
Este ano, 33% dos acidentes ocorridos na cidade envolveram motociclistas.

Do G1 PA

A cidade de Marabá, no sudeste do Pará, possui um dos trânsitos mais violentos do estado. O município tem uma frota de 78 mil veículos, a maioria são motocicletas. De janeiro a junho, cerca de 33% dos acidentes ocorridos na cidade envolveram motociclistas.
O Hospital Regional do município possui 115 leitos dos quais 70 estão comprometidos com vitimas de acidentes automobilísticos. Esse número preocupa a direção da unidade.
“Nos preocupa porque estamos tirando vaga de uma cirurgia eletiva. Então, se a gente tem hoje o mínimo de atendimento, é porque 70% dos leitos está preenchido com vítima de acidente automobilístico, principalmente moto”, explica o diretor geral do hospital, Valdemir Girato.
Para o Sistema Único de Saúde (SUS), os custos de um acidentado que precisa passar por uma cirurgia é em torno de R$ 12 mil. Em média, a pessoa fica 7 dias internada e, quando recebe alta, ainda precisa fazer fisioterapia, pois nem sempre a recuperação é imediata.
O diretor da unidade de saúde acredita que uma possível medida para a redução do índice de acidentes nas ruas seja um trabalho de orientação. De acordo com um levantamento do Departamento Municipal de Trânsito, a maioria dos acidentes acontece de sexta a domingo, e na maioria dos casos, os envolvidos consumiram bebida alcoólica antes de dirigir.
O caminhoneiro Elias Pereira Bastos foi uma das vítimas do trânsito violento de Marabá. Há 10 meses ele tenta se recuperar do acidente que sofreu pois a fratura na perna direita ainda precisa de cirurgia. Ao fazer uma ultrapassagem, foi jogado para fora da pista por um caminhão.
Elias fala que, como pai de família, é muito difícil ficar 10 meses sem trabalhar, mas já faz planos para quando receber alta. “A minha expectativa para quando eu sair do hospital e me recuperar é voltar a trabalhar normalmente”, conta o caminhoneiro.

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