Ele procura as placas na poça onde os automóveis atolam.
Moradores contam que cinco carros caíram na cratera, nesta segunda (10).
"Exponho as placas que acho na poça após desatolar os automóveis",
contou Dorival Neto da Silva, estudante, 17 anos. Ele mora a cerca de 20
metros de uma cratera que existe há 3 anos, localizada na avenida
Raimundo Álvares da Costa, entre as ruas Professor Tostes e Hildemar
Maia, no bairro Santa Rita, em Macapá.
Segundo moradores, após uma chuva de 10 minutos, cinco motoristas atolaram nesta segunda-feira (10). O condutor de um dos carros preferiu não falar sobre o incidente. "Fico sempre por aqui para ajudar, mas esse foi o pior caso. Foram mais de 30 minutos tentando tirar o carro do buraco", contou o estudante.
De acordo com Dorival, os motoristas sempre precisam de auxílio nesse trecho e é comum os veículos perderem as placas ao atolarem. Foi por isso que o estudante resolveu colecioná-las.
Dorival mantém a coleção há 2 anos. Já foram mais de 200 encontradas.
"Logo que achei a primeira placa, na estiagem, comecei a coleção. Elas
ficam bem no fundo do buraco. Muitos motoristas voltaram para
buscá-las", disse o estudante, que está a procura de um emprego. Ele já
pegou placa até de carros da polícia, mas nenhuma de moto.
A solução do problema seria elevar o nível da rua para que a avenida não alagasse. Como o projeto ainda está em fase de planejamento, não há previsão para acabar com o atoleiro.
Segundo moradores, após uma chuva de 10 minutos, cinco motoristas atolaram nesta segunda-feira (10). O condutor de um dos carros preferiu não falar sobre o incidente. "Fico sempre por aqui para ajudar, mas esse foi o pior caso. Foram mais de 30 minutos tentando tirar o carro do buraco", contou o estudante.
De acordo com Dorival, os motoristas sempre precisam de auxílio nesse trecho e é comum os veículos perderem as placas ao atolarem. Foi por isso que o estudante resolveu colecioná-las.
Carro ficou mais de 30 minutos atolado em cratera (Foto: Thaís Pucci/ G1)
Patricia Ramos, de 40 anos, mora no local e contou que a situação se
repete diariamente. "São mais de 3 anos que vejo carros e motos nessa
situação. Já foram feitas várias reportagens sobre o assunto, mas até
agora, nada foi feito", disse a balconista.
Carro precisa de auxílio de outro automóvel para
sair do buraco (Foto: Thaís Pucci/ G1)
Segundo a Secretaria Municipal de Obras (Semob), há um planejamento
para que as obras tenham início no segundo semestre, durante o verão.
Ainda de acordo com a Semob, a área alaga por causa da ocupação
irregular de um canal natural próximo.sair do buraco (Foto: Thaís Pucci/ G1)
A solução do problema seria elevar o nível da rua para que a avenida não alagasse. Como o projeto ainda está em fase de planejamento, não há previsão para acabar com o atoleiro.
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