Estudo divulgado nesta quarta compara tarifas de junho e agosto de 2013.
Preços são 2,5 mais altos dos cobrados nos dois últimos mundias.
A um ano do início da Copa do Mundo de 2014, a Embratur divulgou um
levantamento que aponta aumento entre 200% e 300% nas tarifas que serão
cobradas pela rede hoteleira nas 12 cidades-sede do Mundial. As tarifas
foram publicadas, em dólares, no site da Fifa, nesta quarta-feira (12). O
estudo da Embratur compara preços praticados pelos hotéis entre junho e
agosto de 2013 e no período da Copa das Confederações.
Segundo a Embratur, as tarifas são 2,5 vezes mais altas do que as praticadas em Berlim, no Mundial de 2006, e em Johannesburgo, na Copa do Mundo de 2010.
Em Brasília, a comparação foi realizada em dois hotéis cinco estrelas. No primeiro, a diária em agosto de 2013 custa U$ 134. Para a Copa do Mundo de 2014, o valor passa para U$ 639, uma variação de 376%. Na outra unidade, localizada a cerca de um quilômetro do Estádio Nacional Mané Garrincha, a diária em agosto está cotada a U$ 125 e em junho de 2014 custa U$ 392, variação de 213,6%.
Nos sete hotéis pesquisados pela empresa de turismo em Fortaleza, a
variação de preços chegou a 366% para o Mundial de 2014. No período da
Copa das Confederações, o aumento chegou a 97%, segundo a Embratur.
No Rio de Janeiro, a comparação foi realizada com quatro hotéis de cinco e quatro estrelas. A tarifa média praticada em julho de 2013 é de U$ 198. Para a Copa das Confederações a tarifa subiu para U$ 212 e para a Copa do Mundo passou para U$ 461, em média.
O presidente da Embratur, Flavio Dino, disse que está preocupado com a inflação que esse aumento de preços no setor possa ocasionar. "Ficamos surpresos e não esperávamos isso. Foi com profundo desagrado, estranheza e preocupação que recebemos a informação. Existe o risco de isso [aumento nas tarifas] virar piso para toda a cadeia produtiva do turismo".
O levantamento será encaminhado para a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, para que sejam verificados e apurados os preços praticados. "A Embratur não tem poder de polícia mas tem o dever de proteger a imagem do país", completou Dino.
De acordo com a Embratur, a rede hoteleira comercializa as vagas nos hotéis com a empresa oficial para acomodações durante o torneio que representa a Fifa, a Match Services.
São realizados contratos dos hotéis com essa empresa por 70% do preço que os hotéis anunciam no balcão. Segundo Dino, esse acordo já foi fechado com 800 hotéis no Brasil.
Na semana passada, o governo se reuniu com representantes da empresa para discutir as tarifas que seriam cobradas. "Nós não somos contra o lucro. Somos contra os preços abusivos e um aumento de 300% ultrapassa o bom senso , o respeito e a imagem do país. Temos que cuidar da imagem do país para que não seja um destino turístico caro".
Segundo a Embratur, as tarifas são 2,5 vezes mais altas do que as praticadas em Berlim, no Mundial de 2006, e em Johannesburgo, na Copa do Mundo de 2010.
Em Brasília, a comparação foi realizada em dois hotéis cinco estrelas. No primeiro, a diária em agosto de 2013 custa U$ 134. Para a Copa do Mundo de 2014, o valor passa para U$ 639, uma variação de 376%. Na outra unidade, localizada a cerca de um quilômetro do Estádio Nacional Mané Garrincha, a diária em agosto está cotada a U$ 125 e em junho de 2014 custa U$ 392, variação de 213,6%.
No Rio de Janeiro, a comparação foi realizada com quatro hotéis de cinco e quatro estrelas. A tarifa média praticada em julho de 2013 é de U$ 198. Para a Copa das Confederações a tarifa subiu para U$ 212 e para a Copa do Mundo passou para U$ 461, em média.
O presidente da Embratur, Flavio Dino, disse que está preocupado com a inflação que esse aumento de preços no setor possa ocasionar. "Ficamos surpresos e não esperávamos isso. Foi com profundo desagrado, estranheza e preocupação que recebemos a informação. Existe o risco de isso [aumento nas tarifas] virar piso para toda a cadeia produtiva do turismo".
O levantamento será encaminhado para a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, para que sejam verificados e apurados os preços praticados. "A Embratur não tem poder de polícia mas tem o dever de proteger a imagem do país", completou Dino.
De acordo com a Embratur, a rede hoteleira comercializa as vagas nos hotéis com a empresa oficial para acomodações durante o torneio que representa a Fifa, a Match Services.
São realizados contratos dos hotéis com essa empresa por 70% do preço que os hotéis anunciam no balcão. Segundo Dino, esse acordo já foi fechado com 800 hotéis no Brasil.
Na semana passada, o governo se reuniu com representantes da empresa para discutir as tarifas que seriam cobradas. "Nós não somos contra o lucro. Somos contra os preços abusivos e um aumento de 300% ultrapassa o bom senso , o respeito e a imagem do país. Temos que cuidar da imagem do país para que não seja um destino turístico caro".
Nenhum comentário:
Postar um comentário