MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Com mudança de hábito de hóspede, hotel de luxo corta serviço de quarto


Segundo Hilton de Nova York, entrega de comida está ficando ultrapassada.
Clientes preferem comer fora por economia e para não ficarem confinados.

Da Reuters

O hotel Hilton em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)O hotel Hilton em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
Em breve, os garçons de uniforme preto empurrando carrinhos de comida vão desaparecer dos corredores do hotel Hilton Midtown, em Nova York.
O hotel de 2 mil quartos no distrito comercial de Manhattan, que recebe hóspedes que viajam a negócios, a turismo ou para ir a conferências, anunciou recentemente que vai acabar com o serviço de quarto. Um porta-voz do hotel, Mark Ricci, disse que até 55 funcionários podem perder o emprego.
Garçom com de serviço de quarto de hotel (Foto: Jean-Daniel Sudres/ hemis.fr/AFP)Serviço de quarto ficou ultrapassado em hotel
(Foto: Jean-Daniel Sudres/ hemis.fr/AFP)
Executivos do Hilton afirmam que a medida -- que é bem incomum para um hotel dessa categoria -- foi tomada devido aos cortes de gastos dos viajantes de negócios, que viajam com orçamento apertado, e à mudança nas preferências dos turistas, que já pagam diárias a partir de US$ 240 para se hospedar no Hilton e não querem arcar com custos ainda mais altos para pedir comida no quarto.
Beth Scott, vice-presidente de conceito para restaurantes do grupo Hilton, afirmou que os preços do serviço de quarto são altos porque oferecer o serviço 24 horas por dia sai caro. Consequentemente, afirmou ela, os hóspedes têm saído para jantar na vizinhança.
"Vemos os hóspedes saírem para comprar as mesmas coisas a um preço mais razoável. Tenho certeza de que recebemos mais reclamações sobre o preço de enviar um hambúrguer ao quarto do que receberemos por não oferecermos o serviço", disse ela.
Confinamento
Mas as razões não são apenas econômicas. Os hóspedes preferem cada vez mais não ficar confinados no quarto. Executivos preferem trabalhar com seus laptops em cafeterias do que na mesa do quarto fechado.
Ian Schrager, empresário que ajudou a intrpduzir os hotéis-boutiques nos EUA, afirma que o conceito de luxo mudou, com mais ênfase no valor do que nas aparência.
"Os hóspedes não querem ter o café servido na xícara de porcelana chinesamais fina e bandeja de prata por garçons usando luvas brancas", afirmou, descrevendo a ideia clássica de serviço de quarto como "antiquada e desfuncional".
Mas os garçons, os carrinhos e as bandejas de prata não devem desaparecer totalmente. Hotéis de luxo de outras redes dizem que os hóspedes ainda esperam ter essa opção.
Redes como Fairmont, Marriot e Mandarin Oriental Hotel Group afirmam não ter planos de descontinuar o seriço de quarto.
Entretanto, o Hilton afirma que a companhia quer expandir a ideia para outros hotéis da rede, caso ela funciona em Nova York, e acredita que a concorrência também estuda fazer mudanças desse tipo.

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