MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Centro de Macapá vira zona de guerra entre manifestantes e polícia


Prédios públicos e uma agência da Caixa tiveram os vidros quebrados.
Na Jucap, houve saqueamento de computadores.

Denise Muniz Do G1 AP

Manifestantes fizeram fogueiras com cartazes e paus para bloquear vias (Foto: Gabriel Penha/G1)Manifestantes fizeram fogueiras com cartazes e
paus para bloquear vias (Foto: Gabriel Penha/G1)
Desde as 19 horas, quando um grupo de manifestantes que protestava pela redução da tarifa de ônibus em Macapá tentou se posicionar em frente ao Palácio do Setentrião, prédio do Governo do Amapá, o centro de Macapá virou campo de guerra. Policiais militares e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e manifestantes entraram em conflito. Tumulto seguiu até às 22 horas.
Houve muito corre corre, muita gente ferida e passando mal com o efeito das bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta utilizados pelos policiais para afastar a multidão. Manifestantes entraram em confronto com a polícia, atirando paus, pedras e bombas caseiras. Tiros de borracha foram disparados para conter a confusão.
O hospital de emergências de Macapá informou que até as 20h30, 4 pessoas, sendo 2 policiais militares, haviam procurado atendimento, com ferimentos provocados por pedras. Um homem que foi ferido na cabeça por uma pedra, estava dentro de um ônibus quando foi atingido, segundo informou a plantonista do hospital. Ela disse ainda que mais de 15 pessoas foram atendidas passando mal com os efeitos do spray de pimenta.
Policiais dispararam tiros de borracha para conter tumulto (Foto: Gabriel Penha/G1)Policiais dispararam tiros de borracha para conter tumulto (Foto: Gabriel Penha/G1)
A polícia ainda não contabilizou os prejuízos, mas pelo menos 2 ônibus e 1 viatura da Polícia Militar foram depredados. Prédios públicos e uma agência da Caixa Econômica Federal tiveram os vidros quebrados.
O prédio da Junta Comercial do Amapá (Jucap) foi arrombado. Algumas pessoas chegaram a saquear o local, carregando computadores e outros equipamentos de escritório.

Um grupo arrombou o portão da Prefeitura de Macapá, e invadiu, tendo sido dispersado em seguida pela polícia. Houve quebra-quebra também no prédio da Assembleia Legislativa do estado.
O comandante do Bope, coronel Rômulo Pacheco, não soube precisar o número de presos, mas afirmou que muitas pessoas foram detidas durante a manifestação.
Funcionários ficaram presos dentro das lojas, com medo da confusão (Foto: Denise Muniz/G1)Funcionários ficaram presos dentro das lojas,
com medo da confusão (Foto: Denise Muniz/G1)
Comércio
Desde o início da manifestação, empresários mantiveram fechados os seus comércios. De dentro das lojas, funcionários assistiam a todo o protesto. Apreensivos com o tumulto que tomou conta do centro de Macapá, muitos trabalhadores ficaram presos dentro das lojas, aguardando a confusão cessar.
Ruas e avenidas foram bloqueadas com pedaços de paus e fogueiras gigantes montadas por manifestantes.
Grupos dispersos de pessoas ainda ficaram até por volta das 22 horas, pelo centro da cidade, atacando prédios públicos, ônibus e veículos estacionados nas vias.
A polícia estima que entre 20 e 25 mil pessoas tenham comparecido á manifestação em Macapá.

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