MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de junho de 2013

Brasil precisará importar 200 mil toneladas de feijão, diz ministro


Medida é importante para equilibrar mercado do produto.
Governo zerou Imposto de Importação sobre feijão.

Da Agência Estado

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, disse que a redução de 10% para zero na Tarifa Externa Comum (TEC) sobre as compras de feijão feitas de países de fora do Mercosul, anunciada na segunda-feira, é importante por causa da quebra da safra na região Nordeste e no norte de Minas Gerais. Segundo ele, para equilibrar o mercado, o Brasil precisa importar 200 mil toneladas de feijão até o fim de outubro.
"No caso do feijão, temos uma dificuldade em criar estoques reguladores porque quanto mais velho pior é a qualidade do grão. Esperamos voltar a um equilíbrio da produção na próxima safra", disse Andrade ao chegar ao Ministério de Minas e Energia, para reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Na segunda-feira, o governo anunciou a redução de 10% para zero do Imposto de Importação de vários tipos de feijão, com o objetivo de conter a alta dos preços do produto no mercado interno, em mais um esforço para controlar a inflação. A medida é temporária e vigora até 30 de novembro deste ano.
Os levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que houve retração na área plantada de feijão tanto na safra de verão (-7,2%), semeada no segundo semestre do ano passado, como na segunda safra, que foi plantada no primeiro trimestre deste ano (-9,5%).
A projeção da Conab é de aumento no plantio da safra de inverno (+1,0%), que está sendo semeada, mas insuficiente para compensar a retração das duas outras safras. A estimativa total da Conab é de recuo de 235,2 mil hectares no plantio de feijão, para 3,026 milhões de hectares. A expectativa é de queda de 2,7% na produção, para 2,84 milhões de toneladas.

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