MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Autoridades condenam vandalismo que tomou conta do centro da cidade


Eles dizem apoiar a manifestação e lamentar o vandalismo.
Prédio da Junta Comercial foi o mais depredado durante os protestos.

Graziela Miranda Do G1 AP

Prédio da Jucap depredado (Foto: Graziela Miranda/G1)Prédio da Jucap depredado (Foto: Graziela Miranda/G1)
Após a manifestação nas ruas de Macapá, ocorrida na quarta-feira (19), por volta das 19h iniciou um tumulto entre os manifestantes. Durante a confusão, ocorreram diversos atos de vandalismos a patrimônios públicos.
Para o prefeito de Macapá, Clécio Luis, os atos vandalismos eram isolados. "Não eram do espírito da manifestação. Provavelmente eles foram propositais para criar um clima de tensionamento e instabilidade política mesmo. Ao que dá pra perceber é que os que praticaram os vandalismos pareciam estar muito bem orientados a tentar tumultuar o movimento e a fazer dele um ato de violência", declara.
Em relação à manifestação do povo em geral nas ruas, ele afirma que respeita ao ato. "Estou vendo que o Brasil e Macapá vivem um momento legítimo e histórico. O nosso posicionamento é respeitar a manifestação e garantir que ela ocorra dentro de uma lógica democrática. Para mim, a manifestação deu um show. A minha filha estava lá", afirma.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Marcos Roberto, afirma que, para o governo, as pessoas são livres para se manifestarem. "Este foi um movimento em que a  segurança pública, através da Polícia Militar, se programou para garantir a tranquilidade das pessoas. E elas são livres para se manifestarem".
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Documentos no lixo (Foto: Graziela Miranda/G1)Documentos rasgados e jogados no lixo (Foto: Graziela Miranda/G1)
Mas em relação aos atos de vandalismos, o secretário de Segurança diz que lamenta o que aconteceu e justifica a ação da polícia em utilizar spray de pimenta e balas de borracha. "A minoria estragou a manifestação. Uma policial foi atingida no rosto com uma pedra. Cinco  minutos depois tivemos que tomar uma atitude para garantir que os prédios públicos, que estavam em risco, não fossem invadidos. A polícia agiu de maneira correta, pois ela teve que se manifestar", declara.
Marcos Roberto calcula que eram aproximadamente 50 pessoas que praticaram os atos de vandalismos. Segundo ele, até às 22h da quarta-feira (19) quatro pessoas tinham sido encaminhadas a Delegacia de Investigação ao Menor Infrator e cinco ao Ciosp do Pacoval.
O secretário conta que, em uma rápida avaliação, foram depredados vários prédios públicos. "Foram depredados os prédios do Ministério da Fazenda, Tribunal de Contas do Estado, Secretaria de Administração do Estado, Prefeitura de Macapá, Assembleia Legislativa, Secretaria de Infraestrutura do Estado, Junta Comercial (o mais afetado) e uma loja de equipamentos eletrônicos, localizada na Rua Hamilton Silva. ''Além disso, dois carros oficiais foram virados no centro de Macapá", revela.
De acordo com Jean Alex Nunes, diretor da Junta Comercial, o prédio foi depredado. "Tocaram fogo em processos e em documentos oficiais. Quebraram vidraças das janelas e portas e cinco computadores. A estimativa de prejuizo é de 20 mil reais. É triste ver a depredação de um patrimônio público, pois toda a sociedade vai acabar pagando por isso. Além disso, o que mais nos preocupa é que o ato de vandalismo vai resultar num transtorno aos usuários da Junta Comercial", finaliza.

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