Declaração foi feita por um dos quatro vice-primeiros-ministros do país.
Ele criticou hábitos como 'falar alto' e 'atravessar ruas fora da faixa'.
Turistas chineses passeiam pela 5ª Avenida,em Nova York (Foto: Reuters)
Wang Yang, um dos quatro vice-primeiros-ministros, criticou habítos como "falar muito alto nos locais públicos, atravessar ruas fora da faixa de pedestres e esculpir caracteres chineses em objetos nos locais turístico"'.
Esses comportamentos não civilizados, muitas vezes "criticados pelos meios de comunicação, prejudicaram a imagem do povo chinês e tiveram consequências terríveis", segundo suas declarações, citadas pelo site do órgão oficial do partido comunista.
A China se orgulha de uma civilização com 5.000 anos de história, mas "as qualidades e a educação de alguns turistas ainda não estão à altur"', lamentou Wang durante uma reunião na quinta-feira (16).
Cerca de 83 milhões de chineses saíram do país de férias no ano passado e gastaram US$ 102 bilhões, situando-se, assim, no primeiro lugar em nível mundial, de acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT).
Vários países iniciaram medidas para facilitar a atribuição de vistos aos turistas chineses, mas vários artigos da imprensa estrangeira também apontaram a falta de modos de alguns deles.
Em fevereiro, uma cidadã da China continental que disse ao seu filho para urinar em uma garrafa em um restaurante lotado de Hong Kong desencadeou uma onda de críticas na internet.
As autoridades chinesas devem "guiar os turistas para que respeitem conscientemente a ordem pública e a moral, as religiões e os costumes locais, tenham cuidado com o que dizem, com seu comportamento... e com o meio ambiente", acrescentou Wang Yang.
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