NDM foi detectada em um paciente, segundo o hospital.
Hospital Conceição, também na capital, detectou casos em março.
"A gente já vem investigando há uns 10 dias esse mecanismo em nossos pacientes. Mas este paciente está bem, tem alta planejada para os próximos dias", disse ao G1 a coordenadora Teresa Sukiennik.
A médica afirma que não há motivos para alarde, porque a situação está controlada. No entanto, existe a preocupação normal dentro do hospital. "Minha função é me preocupar, mas nada está fora de controle", salientou. "O paciente segue em um quarto individual, e todas as medidas necessárias de higienização foram tomadas", completou.
Ainda segundo a coordenadora, existem cinco casos de KPC no mesmo hospital. A superbactéria é chamada assim por ser resistente a antibióticos e costuma surgir em ambientes hospitalares. Ela pode provocar infecção pulmonar, urinária ou em feridas cirúrgicas e evoluir para pneumonia ou infecção generalizada. "A maior parte dos hospitais já teve casos. Temos outros mecanismos resistentes sendo investigados. Os cinco casos detectados aqui estão controlados. Os casos são notificados semanalmente. Não é um surto", afirmou.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou cinco casos de NDM no Hospital Conceição, em Porto Alegre, ainda em março. Foi a primeira vez que a infecção pelo microrganismo considerado altamente resistente ao tratamento por antibióticos foi registrada no Brasil, diz a SES. Cinco pacientes apresentaram a bactéria no corpo, mas só um teve infecção e recebeu alta.
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