MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mulher é obrigada a tirar a roupa dentro de um banco em Maceió


Dona de casa conta que gerente disse que ela fazia parte de uma quadrilha.
Ela tentava sacar o dinheiro do marido que estava de repouso em casa.

Do G1 AL, com informações da TV Gazeta

A dona de casa Maria de Fátima diz que pretendia apenas fazer um saque em uma agência bancária, mas passou por "uma situação constrangedora". Ela conta que no dia 26 de abril foi ao banco Santander, no Centro de Maceió, para retirar o salário do marido, que é cardíaco e está de repouso médico. Maria de Fátima afirma que estava com uma procuração dele autenticada, mas não conseguiu fazer o saque. "O gerente disse que eu não iria retirar o dinheiro porque eu era suspeita de participar de uma quadrilha de sequestro relâmpago", conta.
Maria de Fátima conta ainda que foi revistada. "Exigiram que eu tirasse minha roupa porque eu poderia ter uma arma e não estaria na cintura ou na bolsa", diz.
Depois de tudo, a dona de casa conta que o banco liberou o dinheiro, porém obrigou o marido dela a encerrar a conta na instituição. "O motivo alegado foi porque a esposa dele causou contrangimento e tumulto na agência", explica.
A reportagem do G1 entrou em contato com o Santander e, por meio de nota, o banco informou que "a documentação apresentada pela cliente no momento do saque não estava adequada. Por esta razão, e para cumprir os procedimentos de segurança e legal, a operação não foi realizada. O banco acrescenta ainda que zela pela segurança nas operações realizadas para os clientes”.
Sobre Maria de Fátima ter tirado a roupa e o encerramento da conta, o Santander não se pronunciou.
Outro caso
A vendedora Maria Carolina também passou por uma situação constrangedora. O que seria apenas mais uma compra de roupa, virou dor de cabeça. Tudo aconteceu quando ela saiu do provador, numa loja de departamento do shopping. "Eles disseram que eu queria furtar uma peça, só porque estava sem o sensor. Eles me levaram para os fundos da loja e me deixaram lá por duas horas. Foi o maior constrangimento com todo mundo olhando", diz.
A jovem, que estava grávida, diz que chegou a passar mal, por causa do stress no estabelecimento. Ela conta que era cliente da loja há anos. Mas agora não quer passar nem perto.

Direitos do consumidor
De acordo com o advogado Alberto Ferreira, qualquer consumidor que se sentir constrangido por um estabelecimento, pode recorrer à justiça. "Primeiro lugar buscar uma prova testemunhal, porque geralmente as empresas negam que o fato aconteceu. O segundo ponto é a vontade de agir, porque muitas vezes o consuimidor se sente lesado, mas não tem vontade de agir. É necesário que esse consumidor entenda que seu direito existe e que ele pode buscar a justiça a qualquer momento", expõe.

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