MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 14 de maio de 2013

Médicos do Samu de Salvador iniciam greve por tempo indeterminado


Servidores solicitam aumento de gratificação em 200 % no salário base.
Prefeitura oferece aumento de 100% para parte dos servidores.

Do G1 BA

Atendimento do Samu durante acidente em Campina Grande (PB) (Foto: Divulgação/Codecom-PMCG)Somente 30% dos médicos realizam atendimento
(Foto: Divulgação/Codecom-PMCG)
Os médicos do Serviço Móvel de Urgência (Samu) de Salvador, iniciaram greve na manhã desta terça-feira (14). De acordo com a diretora do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Maria do Carmo Campos, a decisão foi tomada a partir de assembleia realizada na noite da segunda-feira (13).
Maria do Socorro informou ao G1 que a decisão aconteceu após grupo se reunir com os representantes da Secretaria de Saúde municipal. Socorro informou que, durante a reunião, foi oferecida aos médicos uma gratificação de 100 % sobre o salário base de R$ 1.800, mas a oferta foi negada, já que a categoria solicita o aumento de 200% sobre o salário base.
"Inicialmente a secretaria de saúde ofereceu a gratificação apenas aos médicos estatutários, e aos que trabalham através do sistema de Reda e através do Termo de Ajuste de Conduta. Isso contempla cerca de 80 médicos, ou menos do que isso. Atualmente temos cerca de 100 médicos e o restante não foi contemplado com essa decisão da prefeitura. Mesmo assim, a oferta está abaixo do que foi pedido pelo sindicato", informou a diretora.
O secretário municipal da Gestão, Alexandre Pauperio, se manifestou através de nota para a imprensa, e informou que "a prefeitura vai continuar negociando com os sindicatos e entidades que representam as diversas categorias dos servidores e pediu que o movimento grevista não descambe para o radicalismo e prejudique a população". A nota informa ainda que uma nova rodada de negociação entre executivo municipal e o sindicato dos servidores acontece na quinta-feira (16), às 17h, na sede da Secretaria de Gestão, nos Barris.
Durante a greve, o serviço atende com cerca de 30% dos médicos reguladores em escala de plantão.
No final de abril, os médicos realizaram uma paralisação de 24h. A paralisação aconteceu para reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e complemento de equipe, que atualmente está desfalcada.

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