Venezuelano repudiou órgão, que pediu garantias para a população.
Comissão pediu que governo garantisse integridade do povo do país
O presidente Nicolás Maduro repudiou nesta sexta-feira a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), organismo autônomo da OEA,
por "arremeter" contra a democracia na Venezuela, após o órgão solicitar
ao Estado venezuelano garantia de vida e integridade para a população
diante da crise pós-eleitoral.
"A questionada e desprestigiada CIDH volta a arremeter contra a democracia e o povo venezuelanos. Mais uma vez rechaçamos e repudiamos isto", escreveu Maduro em sua conta no Twitter.
O CIDH solicitou nesta sexta que o Estado venezuelano "considere com urgência todas as medidas necessárias para garantir os direitos à vida e à integridade pessoal e os direitos políticos, o direito de manifestação e os direitos à liberdade de associação e à liberdade de expressão neste contexto".
As eleições vencidas pelo candidato chavista Nicolas Maduro com uma vantagem apertada(50,8% a 49%) contra seu principal adversário, Henrique Capriles, desencadeou distúrbios que deixaram dez mortos e dezenas de feridos.
O CIDH, órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), também pediu à Venezuela para investigar o assédio e a intimidação contra os funcionários públicos, depois de uma grande confusão na Assembleia Nacional que deixou vários feridos.
Deputados governistas e da oposição trocaram agressões em uma confusão generalizada na semana passada, quando o presidente do Legislativo (controlado pelo partido governista PSUV) negou a palavra aos parlamentares que não reconheciam a vitória de Maduro.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, criticou a CIDH e se adiantou em rejeitar a próxima sentença da Corte Interamericana sobre outro caso, o fechamento, em 2007, da emblemática rede de TV venezuelana RCTV, crítica ao então governo de Hugo Chávez.
"Esta sentença já deve estar escrita. 'Se a corte decidir que temos que restituir a licença a um determinado grupo econômico, então terão que invadir a Venezuela para nos obrigar a respeitar sua decisão (...). Se têm força para vir (...) que assim seja, mas caso contrário vão perder tempo com sua sentença".
Em seu relatório anual divulgado em abril, a CIDH manteve a Venezuela em sua "lista negra", ao lado de Cuba e Honduras por sérias violações dos direitos humanos.
"A questionada e desprestigiada CIDH volta a arremeter contra a democracia e o povo venezuelanos. Mais uma vez rechaçamos e repudiamos isto", escreveu Maduro em sua conta no Twitter.
O CIDH solicitou nesta sexta que o Estado venezuelano "considere com urgência todas as medidas necessárias para garantir os direitos à vida e à integridade pessoal e os direitos políticos, o direito de manifestação e os direitos à liberdade de associação e à liberdade de expressão neste contexto".
Presidente
uruguaio, José Mujica (à direita) escuta seu colega venezuelano,
Nicolás Maduro, durante uma cerimônia nesta terça-feira (7) no Uruguai
(Foto: AFP PHOTO / Miguel ROJO)
Segundo a agência, com sede em Washington, as autoridades venezuelanas
devem "iniciar investigações sobre todas as mortes e casos de violência
relatados" após as eleições, e punir os responsáveis, garantindo o
"devido processo legal."As eleições vencidas pelo candidato chavista Nicolas Maduro com uma vantagem apertada(50,8% a 49%) contra seu principal adversário, Henrique Capriles, desencadeou distúrbios que deixaram dez mortos e dezenas de feridos.
O CIDH, órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), também pediu à Venezuela para investigar o assédio e a intimidação contra os funcionários públicos, depois de uma grande confusão na Assembleia Nacional que deixou vários feridos.
Deputados governistas e da oposição trocaram agressões em uma confusão generalizada na semana passada, quando o presidente do Legislativo (controlado pelo partido governista PSUV) negou a palavra aos parlamentares que não reconheciam a vitória de Maduro.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, criticou a CIDH e se adiantou em rejeitar a próxima sentença da Corte Interamericana sobre outro caso, o fechamento, em 2007, da emblemática rede de TV venezuelana RCTV, crítica ao então governo de Hugo Chávez.
"Esta sentença já deve estar escrita. 'Se a corte decidir que temos que restituir a licença a um determinado grupo econômico, então terão que invadir a Venezuela para nos obrigar a respeitar sua decisão (...). Se têm força para vir (...) que assim seja, mas caso contrário vão perder tempo com sua sentença".
Em seu relatório anual divulgado em abril, a CIDH manteve a Venezuela em sua "lista negra", ao lado de Cuba e Honduras por sérias violações dos direitos humanos.
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