MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Isidório convida PSB a se ajoelhar com ele e pedir perdão

Biaggio Talento l Agência A TARDE
  • Biaggio Talento | Ag. A TARDE
    Pastor diz que esta é a única possibilidade de se retratar no processo em que é acusado de homofobia
O deputado pastor Isidório de Santana (PSB) disse que só admite se retratar no processo que a comissão de ética do seu partido abriu para investigar declarações consideradas "homofóbicas" se ele, a senadora Lídice da Mata e o socialista que publicou no site da legenda uma "nota de repúdio"  ajoelhassem juntos numa praça pública, se abraçassem e pedissem perdão entre si.
Contido nos últimos dias após o estardalhaço causado com a visita do deputado pastor Marcos Feliciano, a quem apoiou num culto evangélico, Isidório não aceita nem ser advertido pelo PSB.
"Me advertir por quê? Por não ser viado? Imagine você, eu vou estar sendo advertido por não ser mais viado, por ser contra casamento homossexual", declarou, informando que até hoje (quarta-feira) não havia recebido a notificação da comissão de ética do partido para que apresente sua defesa no caso.

Contra o CMJ - Isidório se disse um "apaixonado" pela senadora Lídice da Mata, acredita que ela será "governadora da Bahia" e que, se o expulsar do PSB, estará se voltando contra um eleitor certo dela.
Ponderou que "47 mil pessoas" votaram nele para deputado e "precisam ser respeitados". Alegou ter o direito de ser contra o casamento homossexual. "Onde está a democracia? Não pode todo mundo querer ser viado, ou hétero! É cada qual com o seu cada qual.. Sempre disse que ser homossexual não é crime. Os homossexuais têm que ter direito a tudo e eles têm. Agora não são deus e não serão. Homem sempre vai ser homem e mulher sempre vai ser mulher", disse, repetindo seu mantra.
O deputado lembrou que Lídice tem eleitores evangélicos e católicos que também são contra o casamento gay e aproveitou para protestar contra  a nova resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios de todo o País a celebrarem o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.
"O que aconteceu foi uma ditadura. Eu respeito o Judiciário, respeito o Supremo Tribunal Federal, mas eu entendo que eles não tinham o direito de decidir, alijar a sociedade brasileira. Isso é um debate que tem que ser público. A sociedade  precisa ser ouvida. Veja o que está acontecendo na França. Quando se pensava que lá seria tudo resolvido de forma tranquila, está tendo passeata, manifestação, porrada".
Por fim, voltou a dizer que, embora seja contra, respeita o direito dos gays até se tivesse um homossexual na família. "Imagine se eu tiver um filho viado, vou matar ele? Não. Vou dizer: 'Rapaz, larga esse negócio. Mulher é boa rapaz'. Se o miserável não cumpre, está no direito dele. Agora o pai vai ficar zangado. Eu queria que ele pegasse uma nega veia e tivesse filhos para eu ter neto. Já estou ficando velho e quero netos".

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