Venilson Ferreira | Agência Estado
No caso do Rio Grande do Sul, ela afirmou que o Dipoa vem investigando o caso desde novembro, quando foram constatados os primeiros resultados de presença do formaldeído no leite cru que chegava as usinas. O formaldeído é uma substância presente na ureia agrícola, cujo uso em fraudes no leite até agora era desconhecido pela fiscalização. A operação conjunta montada nos últimos meses em parceria com o Ministério Público Estadual (MP-RS) culminou com a expedição de nove mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades gaúchas de Ibirubá, Guaporé e Horizontina.
A diretora afirmou que a participação do Ministério Público foi importante para chegar até os responsáveis pelas fraudes, pois a identificação dos culpados se tornou possível graças às escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. A investigação conclui que a fraude, considerada crime hediondo, era praticada por cinco empresas transportadoras de leite, que no caso do Rio Grande do Sul são empresas independentes, sem vinculação direta com as indústrias. Mesmo assim, diz a diretora, os laticínios são responsáveis pela fiscalização de seus fornecedores.
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