MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 21 de maio de 2013

Avanço do mosaico causa prejuízos a produtores de mamão do ES


Doença provoca grandes estragos nas plantações.
Estado é o segundo maior produtor de mamão do Brasil.

Do Globo Rural

Na propriedade do produtor rural Evandro Bobbio, em Sooretama, região norte do Espírito Santo, o mamão está quase pronto para a colheita. Mesmo antes de tirar a fruta do pé, o agricultor já calcula por quanto vai vender a produção. “Desde o início do mês estava a R$ 1,50. Atualmente, está a R$ 2,50”, diz.
No mesmo período do ano passado, o quilo era vendido por R$ 1. A alta no preço está sendo motivada pela redução da produção. Os agricultores da região enfrentam problemas com a mancha anelar do mamoeiro, conhecida popularmente como mosaico.
A doença atacou a lavoura de Bobbio. Das 90 mil plantas, 30 mil tiveram de ser erradicadas. Mesmo com o valor mais alto da fruta, o produtor terá prejuízos. “Infelizmente, o mosaico está sendo um problema muito sério na região. A gente está tendo que conviver, mas não está dando. A região está muito crítica”, diz.
Assim que identifica o mosaico, o produtor rapidamente elimina as plantas contaminadas. No mamão, por exemplo, manchas anelares aparecem em todo o fruto. A aparência das folhas, o que também seria uma característica do mamoeiro, pode confundir o produtor. A folha infectada fica com um verde mais claro e com manchas espalhadas, por isso, se chama mosaico. Já a folha saudável é completamente verde. O causador dessa doença é um vírus que se aloja no pulgão, um inseto que usa as ervas como hospedeiras.
O Espírito Santo é o segundo maior produtor de mamão do Brasil, perde apenas para a Bahia, e um dos grandes exportadores. Rodrigo Martins, presidente da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Papaya, admite que com a crise no cultivo, o estado pode perder mercado e dinheiro. "A associação está preocupada e vem fazendo campanhas de conscientização com o produtor de que esta doença é grave e para buscarem novas áreas de plantio livre da virose", explica.

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