Mais de 200 mil pessoas foram detidas em Mauthausen de 1928 a 1945.
Público poderá ver exposições, objetos e entrevistas com sobreviventes.
O
polonês Leshek Polkovski, ex-prisioneiro do campo de concentração de
Mauthausen, na Áustria, visita o memorial criado em homenagem às
vítimas. (Foto: Samuel Kubani/AFP)
Um novo Memorial foi inaugurado neste domingo (5) no campo de
concentração nazista de Mauthausen, na região de Viena, com a presença
de três chefes de Estado, o austríaco Heinz Fischer, o húngaro Janos
Ader e o polonês Bronislaw Komorowski, além da ministra israelense da
Justiça, Tzipi Livni.O novo Memorial "Mauthausen, lugar de um crime" inclui duas exposições permanentes instaladas nos antigos barracões, que revelam o dia a dia do campo de concentração através de entrevistas com 48 sobreviventes e dezenas de objetos que "dizem muito sobre a vida e a morte" no local.
Visitantes na Sala dos Nomes, que registra o nome
de 81.007 pessoas que morreram no local
(Foto: Dieter Nagl/AFP)
Na presença de 500 convidados, incluindo 30 sobreviventes do Holocausto
que foram enviados a Mauthausen, Tzipi Livni, visivelmente emocionada,
disse que o lema "Nunca Mais" implica "não apenas Israel, mas todo o
mundo".de 81.007 pessoas que morreram no local
(Foto: Dieter Nagl/AFP)
No total, 200 mil pessoas procedentes de 40 países, incluindo cerca de 50 mil judeus, foram detidas entre 1928 e 1945 em Mauthausen, situado nas colinas sobre a margem norte do Danúbio, na região de Linz.
Ao menos 90 mil pessoas morreram neste campo de concentração devido ao extenuante trabalho nas minas de granito, à má nutrição, às doenças e às execuções.
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