MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Após dois anos, destroços de tsunami japonês ainda chegam à costa do Canadá


País faz mutirão para limpar praias e está preocupado com substâncias químicas e contêineres tóxicos de indústrias destruídas pela tragédia.

Da BBC

Moto com placa japonesa em praia canadense (Foto: Harley Davidson e AP Kyodo News)Moto com placa japonesa em praia canadense
(Foto: Harley Davidson e AP Kyodo News)
Dois anos após o terremoto e o tsunami que devastaram parte da costa japonesa, dezenas de voluntários estão sendo organizados para recolher os destroços da tragédia que ainda estão chegando às praias do Canadá, a mais de 6 mil quilômetros de distância.
Segundo especialistas, até 1,5 milhão de toneladas de uma ampla variedade de detritos - de restos de construções a veículos danificados, lixo doméstico e industrial - foram varridos pelas ondas gigantes que atingiram a costa do Japão em 2011 e devem chegar mais cedo ou mais tarde às praias da América do Norte.
Um dos maiores receios dos canadenses é que, em meio a esses escombros, a costa do país também receba substâncias químicas e tóxicas - uma vez que muitas das áreas atingidas pela tragédia concentravam indústrias.
Por isso, um comitê nacional foi organizado pelo governo canadense para avaliar como o país deve lidar com o problema dos escombros japoneses em suas praias.
"Muitas áreas industriais foram atingidas (pelo tsunami), então estamos preocupados com a chegada de produtos químicos e contêineres com material tóxico", disse Renee Wissink, um dos integrantes desse comitê, à repórter Brandy Yanchy, da BBC.
Entre os artigos trazidos pelo mar estão uma bola de futebol, capacetes de operários e uma moto Harley Davidson com placa japonesa - encontrada em uma praia em British Columbia e que agora está em exposição em um museu.
O biólogo e artista plástico canadense Peter Clarkson está colecionando os objetos que recolhe nas zonas costeiras do país e transformando os destroços em arte.
Segundo ele, a ideia é incorporar tais peças de arte em um pequeno "jardim japonês", no qual os visitantes poderiam refletir sobre a tragédia ocorrida no país.

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