Categoria se reuniu na quinta-feira (16) para definir rumos do movimento.
Médicos estão com atividades suspensas desde o dia 14 de maio.
Somente 30% dos médicos realizam atendimento
(Foto: Divulgação/Codecom-PMCG)
Os médicos reguladores e intervencionistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que trabalham em Salvador, decidiram manter a greve que já dura três dias, após assembleia feita pela categoria na noite de quinta-feira (16).(Foto: Divulgação/Codecom-PMCG)
Em nota, o Sindicato do Médicos da Bahia (Sindmed) informou nesta sexta-feira (17) que os profissionais avaliaram as propostas da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e decidiram também que, na terça-feira (21), vão reduzir ainda mais o atendimento à população para fazer uma manifestação na capital baiana.
No dia 14 de maio, quando a paralisação foi iniciada, a diretora do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Maria do Carmo Campos, informou que a SMS ofereceu aos médicos uma gratificação de 100 % sobre o salário base de R$ 1.800, mas a oferta foi negada. A categoria pede o aumento de 200% sobre o salário base.
Durante a greve, o serviço atende com cerca de 30% dos médicos reguladores em escala de plantão.
Em nota, a SMS informou que realizou uma rodada de negociações com os médicos do Samu no dia 13 de maio. A Secretaria informou que, na ocasião, "propôs dobrar o pagamento da gratificação à categoria, estendendo o benefício também para os profissionais com vínculo Reda.
Ainda em nota, a Secretaria informou que pretende continuar com as negociações com os médicos e que já está atendendo a uma das reivindicações da categoria, que é o pedido de melhores condições de trabalho, "com a reforma da Central de Regulação do SAMU (em andamento) e adequações das bases descentralizadas".
No final de abril, os médicos realizaram uma paralisação de 24h. A paralisação aconteceu para reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e complemento de equipe, que atualmente está desfalcada.
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