MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 11 de maio de 2013

Alunos cobram reforma de escola estadual no Palácio do Governo


Mobilização foi feita por estudantes da escola estadual Ana Libória.
Seed informou que ordem de serviço será emitida no prazo de 30 dias.

Vanessa Lima Do G1 RR

Alunos se reuniram na frente do Palácio do Governo na manhã desta sexta-feira (10) (Foto: Vanessa Lima)Alunos se reuniram na frente do Palácio do Governo na manhã desta sexta-feira (10) (Foto: Vanessa Lima/G1)
Alunos da escola estadual Ana Libória, no bairro Mecejana, realizaram na manhã desta sexta-feira (10) manifestação em frente ao Palácio do Governo Senador Hélio Campos, no Centro de Boa Vista, cobrando a reforma no prédio da unidade de ensino.
Cartazes e faixas confeccionados pelos estudantes foram utilizados durante a manifestação pacífica. Pais e até os professores também aderiram a mobilização. Segundo os alunos, a escola apresenta muitos problemas estruturais.
Estudantes registraram problemas estruturais da escola Ana Libória (Foto: Vanessa Lima)Estudantes registraram problemas estruturais da
escola Ana Libória (Foto: Vanessa Lima)
Rachaduras nas paredes, goteiras, salas sem janelas e portas, forro preso por arames e quadra de esportes sem condições físicas para utilização. Estes são alguns dos problemas apontados pelos alunos, que levaram fotos mostrando como está a realidade da estrutura.  
"Soubemos que existe projeto para reformar a escola desde 2009. Em janeiro foi licitado serviço por R$1,5 milhão e até hoje nada foi feito. Queremos saber o que falta. Necessitamos de um ambiente de estudo melhor. Quando chove cai água mais dentro das nossas salas do que fora da escola. O forro está para cair nas nossas cabeças", critica a aluna Bianca Pereira, de 16 anos.
Na manhã deste dia 10, os estudantes informaram que um ventilador de uma das salas de aula pegou fogo e não havia sequer extintor para conter as chamas. "Estamos correndo mais risco dentro da sala de aula do que fora. Não aguentamos mais isso. Vários estudantes já se feriram nos azulejos soltos e na escada enferrujada. Outro dia uma lâmpada caiu e quase deixou uma aluna cega", relata a estudante Jhennifer Kayonara, de 16 anos.
Estudantes, pais de alunos e até professores participaram de mobilização (Foto: Vanessa Lima)Estudantes, pais de alunos e até professores participaram de mobilização (Foto: Vanessa Lima/G1)
O professor Alfredo Rolins, que ministra a disciplina de história na escola Ana Libória, classificou a situação como 'imoral'. "A escola está depredada. A empresa terceirizada responsável pela limpeza só tem três servidores para dar conta de todo o prédio e ainda está com o salário atrasado. A secretaria da escola está quase parada por falta de funcionários. Estamos trabalhando sem as condições mínimas".
Sirdenys Santana, mãe de um aluno da escola, destacou que a realização da reforma na escola é urgente. "É legítima e legal essa mobilização dos estudantes. Nossos filhos estão em total insegurança", diz.
Outro lado
De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação e Desportos (Seed), a Divisão de Estrutura Física do órgão informou que o processo licitatório que contratará empresa para executar a obra de reforma geral da escola Ana Libória está em fase de homologação e no prazo de até 30 dias será emitida a ordem de serviço que permitirá o início dos trabalhos de recuperação. O valor total é de R$ 1.086.044,70.
Durante evento na Secretaria Estadual de Saúde na manhã desta sexta-feira, o governador Anchieta Júnior falou sobre a mobilização dos estudantes da escola estadual Ana Libória e de outras unidades escolares ocorridas nessa semana.
Ele adiantou que medidas já estão sendo adotadas para atender as escolas que estão em situação mais urgente quanto a necessidade de reforma. Os R$ 170 milhões previstos para serem liberados pelo Governo Federal para a execução do serviço não ocorreu. Apesar disso, emergencialmente, empresas estão sendo contratadas para atender algumas unidades escolares.
Assim que o serviço for executado, o governador de Roraima fez um apelo aos estudantes para que tenham mais consciência e começem a zelar pela manutenção da estrutura física das unidades escolares.

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