Estudo divulgado nesta terça (7) tem como base IBGE e Censo Escolar.
Menos de 1% dos trabalhadores formais tem deficiência, aponta pesquisa.
O estudo apontou também que o DF tem 163 escolas especializadas no atendimento aos 14.119 estudantes com deficiência, mas que 65,34% deles, no entanto, frequenta instituições comuns.
A pesquisa cruzou dados do Censo Escolar 2011 com informações de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que 22,23% da população brasiliense têm alguma deficiência. São 573 mil pessoas, em um universo de 2,5 milhões de habitantes no DF
14.119 estudantes do Distrito Federal têm algum tipo de deficiência
Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 0,7% das 1,1 milhão de pessoas empregadas formalmente no DF tem alguma deficiência. Destes, 51,52% ganham até dois salários mínimos.
Perfil
O estudo apontou que, assim como ocorre no restante do país, as deficiências visuais são as mais frequentes, representando 63,71% dos casos. A deficiência motora fica em segundo lugar, com 18%, seguida de auditiva (14,41%) e intelectual (3,85%).
Entre as regiões administrativas com maiores percentual de pessoas com deficiência está o Gama, com 27,2%, seguida de Riacho Fundo 2 (25,54%) e Samambaia (24,52%).
A pesquisa revela também que em todas as deficiências, as mulheres têm incidência maior de casos. Do total, 24,82% das mulheres do DF têm algum tipo de deficiência, enquanto a situação acontece com 19,6% dos homens.
Também segundo o estudo, mais de 63% dos deficientes físicos têm mais de 65 anos. A Codeplan afirmou que isso indica que o número de casos de pessoas com deficiência aumenta com a idade e que ela é adquirida ao longo da vida, normalmente causada por violência, acidente ou demência.
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