O grupo foi criado nas redes sociais e reúne mais de 2.500 pais.
Roupas precisam estar em bom estado de conservação.
“Muitas das roupas nem coube porque a Sofia nasceu muito grande. Por isso, ela nem chegou a usá-las e está tudo amontoado”, diz Adyla.
A consultora de moda Regina Silveira diz que a história de Adyla se repete entre as famílias, principalmente as que têm mães de primeira viagem. Ela passa algumas dicas para que as mães vistam seus filhos sem desperdício. Uma delas é comprar a peça de tamanho maior do que a criança costuma usar. Assim, é possível evitar perdas e aumentar o tempo de uso.
“As mães sempre compram bem antes do filho nascer. Indico comprar poucas roupas de recém-nascido, porque a criança não usa muito. É melhor comprar peças mais confortáveis, como um vestido, que no futuro pode ser utilizado como uma blusinha”, afirma.
“Nós enviamos o convite e a pessoa tem que criar um álbum com as roupas. Elas devem estar limpas e em boas condições de uso. Pode também colocar brinquedos e móveis”, diz a organizadora do grupo, Andréia Leite.
O grupo reúne mais de 2.500 mães e também pais. As vendas não param. Aracheli diz que acessa o grupo todos os dias.
“Você compra um vestido na loja que sairia por R$ 200 e você encontra no grupo por R$ 20. O desconto é absurdo. Eu vendo e compro roupas. Além de ser um bom negócio, eu fiz várias amizades”. Afirma a advogada Aracheli Fonseca.
Já Layane afirma que ainda não conseguiu se desfazer as roupas da filha. “Vale muito a pena. Porque um vestido de festa a criança só usou duas vezes, então está muito novo. Eu ainda não vendo, só compro porque sou muito apegada”, diz a empresária Layane Azevedo.
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