MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 24 de março de 2013

Uso de fogos em boates clandestinas será fiscalizado na Capital


Ao menos 13 bares sem registro foram identificados e passarão por inspeção

Ao menos 13 boates clandestinas foram identificadas e serão fiscalizadas pela Prefeitura de Porto Alegre a partir da próxima semana. Seis delas serão vistoriadas na terça-feira por agentes da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic). Parte destes estabelecimentos abriu sem qualquer registro oficial. Além do mais, conforme denúncias recebidas pelo Executivo, o uso de artefatos pirotécnicos no interior das boates tem ocorrido, mesmo após a tragédia da boate Kiss, em Santa Maria.

Para o secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Humberto Goulart, o manuseio desses equipamentos aumenta ainda mais o risco à segurança dos frequentadores e vizinhos das casas noturnas. “Tem denúncias de coisas graves dentro das casas apontando o uso de fogos para comemorar a abertura de bebidas e uso de efeitos pirotécnicos, e nós vamos ter que ir in loco ver se isso realmente está acontecendo. Dentro da boate isso é completamente proibido”, alertou.

A lista com os nomes dos 13 bares não foi divulgada pela Smic. Entretanto, Goulart adiantou que as boates estão localizadas em pontos das zonas Norte e Sul da Capital e nas imediações da avenida Farrapos. De acordo com a secretaria, o número de telefonemas para o156 chamou a atenção dos fiscais, levando as autoridades a realizarem um pente-fino em estabelecimentos sem qualquer registro oficial.

Desde o início da fiscalização da força-tarefa da Prefeitura, em 22 de fevereiro, 90 estabelecimentos de um total de 102, legalizados, foram vistoriados. Ao todo, 49 foram fechados por não apresentarem alvará contra incêndio emitido pelo Corpo de Bombeiros. As boates clandestinas não entraram na listagem.

A ação examina cada estabelecimento de acordo com a situação do cadastro na Prefeitura. Os que dispõem apenas de licenças municipais são notificados para suspenderem as atividades até que apresentem o alvará contra incêndio. Os outros estabelecimentos são notificados da interdição até se regularizarem.

A força-tarefa foi deflagrada depois do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, que resultou na morte de 241 pessoas, em 27 de janeiro.





Fonte: Lucas Rivas / Rádio Guaíba

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