MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 8 de março de 2013

Trabalhadoras rurais ligadas ao MST participam de protestos pelo país

Manifestações são da Jornada pela Valorização do Trabalho no Campo.
Em Brasília, trabalhadoras protestaram pela reforma agrária.

Do Globo Rural

No Tocantins, o protesto de cerca de 400 mulheres parou o trânsito na BR-153, na região do município de Aliança, sul do estado.
Integrantes do Movimento Sem-Terra, elas reivindicaram agilidade na reforma agrária e o fim do desmatamento e do uso exagerado de agrotóxicos. Um grupo invadiu a propriedade da senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, e destruiu viveiros de mudas destinados ao plantio de eucalipto.
Em Brasília, as mulheres que participam da Jornada Nacional pela Valorização do Trabalho no Campo ganharam apoio nas manifestações. Muitos homens apareceram para reforçar o coro que pede por melhores condições para agricultura familiar.
Depois de ocupar o saguão do Ministério da Agricultura e impedir a entrada de funcionários, uma comissão foi recebida pelo secretário executivo do Ministério. Eles entregaram uma lista com as reivindicações do movimento.
As agricultoras querem mais unidades do INSS e agilidade no atendimento, além da ampliação de quatro para seis meses de licença maternidade.
Em frente ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, os manifestantes montaram acampamento. No fim do dia, representantes entregaram um documento pedindo explicações sobre a demora na reforma agrária. Segundo o Movimento Sem-Terra, atualmente 90 mil famílias ligadas ao MST aguardam em acampamentos para serem assentadas.
O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, recebeu a pauta com os pedidos. Ele disse que vai analisar cada reivindicação, mas não estipulou um prazo para se manifestar sobre o assunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário