MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 9 de março de 2013

Sociedade Brasileira de Ortopedia no Pará alerta para a osteoporose


No mês da mulher, médico fala sobre cuidados e prevenção da doença.
Em mulheres com mais de 50, aumenta chance de morte por fraturas.

Do G1 PA

Radiografias usadas para diagnóstico precoce de osteoporose (Foto: Nevit Dilmen/via BBC)Radiografias usadas para diagnóstico precoce
de osteoporose (Foto: Nevit Dilmen/via BBC)
A osteoporose afeta uma em cada três mulheres no mundo, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, no Pará (SBOT-PA). No mês da mulher, a entidade faz um alerta sobre cuidados e prevenção da doença.

A osteoporose é uma alteração do metabolismo em que ocorre a diminuição progressiva da massa óssea, com desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade e consequente aumento no risco de fraturas. “Por ser uma doença cuja manifestação inicial já surge em uma fase mais avançada,  como uma fratura espontânea”, afirma o médico Fernando Brasil, da SBOT-PA.
A doença se manifesta à medida que o corpo vai envelhecendo e a prevenção deve ser feita, principalmente, por meio de uma dieta rica em cálcio e iniciada o mais cedo possível. “Deve-se tomar três medidas básicas: ingerir alimentos com cálcio, tomar sol para a produção de vitamina D e a praticar exercícios físicos”, aconselha o médico Fernando Brasil.
Os homens também podem desenvolver osteoporose, mas no caso das mulheres a situação se agrava. Em mulheres com mais de 50 anos, a possibilidade de morte por fraturas no quadril é a mesma de óbito por câncer de mama.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença facilitará que uma em cada três mulheres sofra de fraturas causadas por quedas em suas próprias residências, com risco de lesões no punho, coluna e fêmur. Nestes casos, o médico afirma que nem todos os pacientes que passam por correção cirúrgica, principalmente de fêmur, são encaminhados para tratamento da osteoporose e acabam sujeitos a novas ocorrências de fraturas.
O diagnóstico precoce é feito por um exame que mede a densidade óssea. Para o médico, é importante estar atento ao grupo de risco, composto por pessoas com histórico familiar da doença, brancas ou de origem asiática, que possuem alterações hormonais, fazem uso de corticóides, têm deficiência de vitamina D e cálcio, baixa exposição à luz solar, são sedentárias, usam tabaco e consumem álcool.
O tratamento é feito por medicamentos que reequilibram as funções celulares entre a absorção de cálcio pelo organismo e a produção óssea diária.

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