Centro em Porto Velho catalogou mais de 300 animais de vários grupos.
Mamíferos, aves, répteis e anfíbios fazem parte de pesquisa há 4 anos.
O centro faz parte das obras de compensação ambiental da concessionária Santo Antônio Energia e tem o terceiro maior acervo de mamíferos da Amazônia , principalmente macacos, como o mico leãozinho. Segundo a bióloga da Unir Mariluce Rezende, a espécie foi descoberta recentemente no estado, nas áreas de impacto da hidrelétrica.
Mariluce é coordenadora de uma pesquisa realizada por quatro anos durante resgate de animais na área de construção da usina Santo Antônio. Em outra sala são armazenados répteis e anfíbios, em especial as cobras, que vão desde as inofensivas, até as mais venenosas, como as corais. Uma das espécies mais comuns no estado é a jararaca, responsável por 80% dos acidentes com cobras, segundo a bióloga.
O trabalho é feito com pouco recurso, mas a parceria com acadêmicos de biologia garante a importância do acervo. “Essas são as únicas coleções científicas de vertebrados do estado, incluindo mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Além da importância ímpar, a gente tem oportunidade de desenvolver várias pesquisas em várias linhas; sistemática, evolução, parasitologia, genética e aumentar as publicações do estado”, afirma Mariluce.
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