Homem de 47 anos morreu por Criptococose, transportada pelos pombos.
Secretário do município no norte do Paraná anunciou medida de limpeza.
A vítima de 47 anos passou por seis meses de tratamento, mas não resistiu. “No primeiro hospital em que ele ficou suspeitaram até, mas não deram nenhuma certeza. Assim que ele apresentou uma melhora, mandaram ele para casa – com a dor de cabeça que ele estava, com o mal-estar em que ele estava, ele foi para casa”, lamentou o irmão da vítima, Jairo Borges.
Após passar mal novamente, o taxista foi levado ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde a doença foi finalmente detectada. Durante o tratamento, ele chegou a perder a audição e a visão de um dos olhos, além de ter os músculos enfraquecidos e a necessidade de utilizar cadeira de rodas para se locomover.
Antes da doença, o taxista costumava trabalhar em um ponto no Centro de Londrina que ficava sob diversas árvores, as quais eram utilizadas como abrigo de pombos. “Elas fazem as fezes em cima do carro da gente, tem que na hora tirar, porque se deixar secar aquele pozinho voa e você pode inalar. Difícil, a gente poderia ter um abate, uma limpeza”, disse a viúva da vítima, Márcia Silva.
De acordo com o secretário do Ambiente, Cleuber de Moraes, o abate deve realmente ocorrer, ainda sem data definida. “É um problema sério, um problema que já envolve saúde pública. Nós não podemos mais postergar essa solução, e tem que sair dessa comissão a definição e o inicio das atividades de manejo”, afirmou.
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