Demanda por profissionais qualificados cresce cada vez mais.
Nos últimos cinco anos, registro de trabalhadores em carteira caiu 30%.
Só de cenoura são 300 hectares plantados e para colher uma área tão grande, o jeito foi importar a máquina da França.
O trabalho é completo, a cenoura sai sem as folhas, pronta para ser lavada. Todos os dias, o equipamento consegue colher 300 toneladas de cenouras e para realizar este mesmo trabalho de forma manual, seriam necessárias 100 pessoas.
Por conta da mecanização, em dois anos, o número de funcionários da fazenda caiu de 2,4 mil para 1,7 mil. O investimento em novos equipamentos passou de R$ 5 milhões.
O problema é que nem sempre a máquina pode substituir o homem. Onde é feita a seleção das cenouras, boa parte do trabalho é manual e por falta de gente em Goiás, a empresa busca mão-de-obra no Ceará e no Maranhão. O cearense José Agostinho é um dos 75 mil trabalhadores que conseguiram emprego no campo o ano passado e apesar da saudade de casa, ele está feliz com o salário.
Trazer mão-de-obra de fora é uma saída, mas tem um alto custo, diz o gerente Marcelo Genz, por causa do transporte e do alojamento.
Em Goiás, nos últimos cinco anos, o valor médio dos salários para quem trabalha no campo subiu de R$ 500 para R$ 810
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