Sindicato diz que problema está na contratação de professores provisórios.
80% do quadro de profissionais é formado por professores provisórios.
O ano letivo de 2013 nas escolas estaduais começaria no dia 18 de
fevereiro, mas foi adiado para o dia 25 do mesmo mês. Mesmo começando
oficialmente, diversas escolas em Rio Branco (AC) ainda estão com as aulas interrompidas por falta de professores. Em Cruzeiro do Sul, a situação não é diferente.
João Sandim disse que toda a questão seria resolvida se houvesse a contratação de professores efetivos. "Fizemos um levantamento e vimos que 80% do quadro de professores da secretaria é de provisórios, então está provado que há uma grande necessidade de profissionais. A Secretaria tem que fazer um concurso para o quadro efetivo e buscar estabilizar esse quadro para que no próximo ano não passemos por esse problema", acrescenta.
Outro problema enfrentado, de acordo com o sindicato, é a lotação dos professores contratados. "Está havendo uma grande rotatividade de professores, isso também prejudica a qualidade do ensino. Houve uma pressa para lotar as pessoas e acabou que havia professor que estava há oito anos numa escola e foi lotado em outra escola", acrescentou.
Sandra Ferreira, auxiliar em saúde bucal, diz que esse atraso é
prejudicial demais para a criança. A auxiliar é mãe de Maria Caryne
Nogueira, 7, que estuda no Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo
Branco. "Eu levo minha filha na escola e quando chego lá, descubro que
não vai ter aula. Em duas semanas de aula, ela só estudou dois dias,
porque ela ficou na biblioteca. Eu tenho que ficar trazendo ela para o
trabalho", comenta.
Josenir Calixto, diretor de ensino da Secretaria de Educação do Estado (SEE), admite a falta de professores em escolas de Rio Branco e diz que uma nova convocação de professores que passaram no último concurso está sendo feita para que as vagas sejam preenchidas. "Em Rio Branco faltam cerca de 8% das vagas a serem preenchidas. Já fizemos uma nova convocação e esperamos que as vagas sejam ocupadas", diz
Presidente do Sinteac, João Sandim
(Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Para esclarecer os motivos para esse atraso, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre
(Sinteac) se pronunciou nesta terça-feira (12) em entrevista coletiva.
De acordo com o presidente do Sinteac, João Sandim, um dos motivos para
esse problema foi a demora na realização do concurso e contratação dos
profissionais.(Foto: Caio Fulgêncio/G1)
João Sandim disse que toda a questão seria resolvida se houvesse a contratação de professores efetivos. "Fizemos um levantamento e vimos que 80% do quadro de professores da secretaria é de provisórios, então está provado que há uma grande necessidade de profissionais. A Secretaria tem que fazer um concurso para o quadro efetivo e buscar estabilizar esse quadro para que no próximo ano não passemos por esse problema", acrescenta.
Outro problema enfrentado, de acordo com o sindicato, é a lotação dos professores contratados. "Está havendo uma grande rotatividade de professores, isso também prejudica a qualidade do ensino. Houve uma pressa para lotar as pessoas e acabou que havia professor que estava há oito anos numa escola e foi lotado em outra escola", acrescentou.
Escola de Ensino Fundamental João Paulo II (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
A Escola de Ensino Fundamental João Paulo II, apontada pelo Sinteac
como uma em que a situação está mais crítica, ainda está completamente
parada. A escola atende alunos de ensino fundamental e de Educação de
Jovens e Adultos. De acordo com a coordenadora de ensino, Irlene de
Lima, para começarem as aulas do 1º ao 5º ano é necessário 20
professores para as aulas começarem, já foram contratados e lotados 11.
"Enquanto não fechar o quadro, a gente não tem como iniciar as aulas,
até porque os pais não aceitam. A gente vai ter que esticar o ano
letivo, porque temos que trabalhar 200 dias", acrescentou a
coordenadora.Josenir Calixto, diretor de ensino da Secretaria de Educação do Estado (SEE), admite a falta de professores em escolas de Rio Branco e diz que uma nova convocação de professores que passaram no último concurso está sendo feita para que as vagas sejam preenchidas. "Em Rio Branco faltam cerca de 8% das vagas a serem preenchidas. Já fizemos uma nova convocação e esperamos que as vagas sejam ocupadas", diz
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