Grupo fundado em 1867 completa 146 anos neste ano.
Bloco é considerado marca do processo histórico-cultural.
Zé Pereira dos Lacaios (Foto: Alex Araújo / G1)
Nesta noite, antes de passarem pela praça, o grupo ficou em silêncio,
por alguns minutos, de costas para o palco. Os organizadores do carnaval
pediram desculpas pelo incidente da noite anterior e o bloco seguiu o
itinerário que também deveria ter sido feito na noite de sábado.A professora universitária aposentada Deolinda dos Santos, 63, disse que desfila desde pequena e que esta tradição começou com o bisavô, o avô, o pai e o irmão dela, Salvador Gentil, que é o atual presidente do grupo. “O Zé Pereira é a marca do processo histórico-cultural do carnaval ouro-pretano”, definiu Deolinda.
Ainda segundo ela, a marcha carnavalesca contou com instrumentos como clarins, taróis, caixas e bumbos. Deolinda contou também que o Zé Pereira dos Lacaios é o único bloco caricato do Brasil que mantém a tradição portuguesa de desfilar durante o carnaval. “O grupo só deixou de sair durante a Iª e a IIª guerras mundiais”. O vice-presidente do grupo, Hilton Sales, 62, disse que o bloco contou com 12 bonecões e 76 instrumentistas.
Boi abre caminho para desfile do Zé Pereira dos Lacaios (Foto: Alex Araújo / G1)
E tanta tradição também atraiu os jovens. Para os estudantes Samuel
Camilo Gonçalves, 13, e Felipe Augusto de Souza Veiga, 14, desfilar no
Zé Pereira traz alegria e muita animação à vida. Samuel toca há quatro
anos na banda e Felipe está na segunda experiência. Durante o carnaval
deste ano, o Zé Pereira dos Lacaios vai desfilar por quatro vezes
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