Da Redação A TARDE
A comitiva que lançou a pedra fundamental fez uma visita ao local do futuro empreendimento e conheceu mais detalhes do projeto e do planejamento da operação. Acompanhado dos dirigentes das empresas e diretores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o governador também conheceu o local da mina e o ponto onde o vanádio foi descoberto pela CBPM, na década de 1970.
Ao todo, na implantação da empresa, serão investidos R$ 555 milhões, valor dividido entre acionistas da Largo Resources, grupo canadense responsável pela Vanádio de Maracás, e um financiamento do BNDES. A construção da fábrica vai gerar 1200 empregos diretos e 8 mil vagas indiretas, priorizando a mão-de-obra local, que receberá capacitação e treinamento. Quando a Vanádio de Maracás entrar em operação, serão gerados cerca de 600 empregos diretos e três mil indiretos.
Novos investimentos devem ser realizados na empresa baiana, em 2015, aumentando a produção para 7,5 mil toneladas de pentóxido de vanádio (V2O5). No ano seguinte, a mineradora deve começar a processar também o ferro-liga de vanádio, que tem preço de comercialização maior, mantendo os dois produtos finais.
O vanádio é utilizado em ligas metálicas de alta resistência (em aço e alumínio). Na maioria das vezes, o metal é misturado com o ferro ou alumínio, com o objetivo de aumentar a resistência e reduzir o peso.
O vanádio é insumo essencial na construção civil, nas indústrias aeroespacial e aeronáutica, gás e óleo, em superestruturas de pontes, túneis, ferrovias, e em instrumentos cirúrgicos, entre outros.
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