Professor acredita que mistura de ritmos é a identidade da cultura de PE.
Boi da Cara Branca, Clube das Pás e Índio Canindé foram atrações.
Índio Canindé Brasileiro de Itaquitinga virou atração entre foliões, que paravam para tirar foto (Foto: Katherine Coutinho/G1)
O começo da noite deste sábado (9) no Marco Zero é dominado pelas
diferentes agremiações. Bois, tribos de índios e blocos de frevo se
revezam, encantando os foliões. Esperando para subir ao palco, os
tambores e a flauta do Índio Canindé Brasileiro de Itaquitinga já fazia o
esquenta, cercado de curiosos. Pouco mais atrás, a orquestra do Clube
das Pás trazia o tradicional frevo, enquanto no palco terminava de se
apresentar o Boi da Cara Branca.A mistura de ritmos, acredita o professor Almir Algusto, é a identidade maior da cultura pernambucana. "Eu faço parte de um grupo de índios Tupinambás de Cavaleiro [Jaboatão dos Guararapes]. Não tem nada como essa nossa cultura, ela é linda, vasta", defende Algusto.
Josefa Ribeiro, mais conhecida como Marli, diretora do Clube das Pás (Foto: Katherine Coutinho/G1)
Diretora do Clube das Pás há 40 anos, Josefa Ribeiro, mais conhecida
como Marli, dançou tanto o frevo quanto a música das tribos de índios.
"Essa é a nossa festa. Ainda mais nesse ano, que o Clube das Pás vai
fazer 125 anos", diz orgulhosa Josefa.
Ana Pottes e Raquel Eduardo cantam no Cordas e Retalhos. "Carnaval é a minha vida", diz Raquel (Foto: Katherine Coutinho/G1)
A professora Raquel Eduardo canta no coral Cordas e Retalhos, que se
apresenta mais tarde na Praça do Arsenal da Marinha. Antes, fez questão
de conferir as apresentações culturais com a companheira de coral, a
psicóloga Anna Pottes. "Amanhã eu vou para Nazaré da Mata, me visto de
cabocla de lança. Carnaval é minha vida, é tudo para mim", se declara
Raquel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário