MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Seca faz disparar os preços das hortaliças em Pernambuco


Cebolinha teve aumento de mais de 400% em um ano.
Consumidores estão reclamando dos preços salgados.

Do G1 PE

A seca que castiga o Nordeste provocou quebras de safra e fez disparar os preços das hortaliças. Para se ter uma ideia, em um ano, a cebolinha teve um aumento de mais de 400%. O coentro, um reajuste de 275%. No Centro de Abastecimento Alimentar de Pernambuco (Ceasa), supermercados e feiras livres o consumidor tem reclamado dos preços salgados.
Nas feiras, só o que se ouve é o povo reclamando. “Tomate está de R$ 4, R$ 5. Antes era R$ 0,80, R$ 0,90”, contou a aposentada Benedita Rabelo.
Uma consumidora conta que vai para a feira com o mesmo dinheiro de antes e volta pra casa com bem menos produtos. “Tudo subiu. Eu vinha com R$ 50 para levar verdura e fruta, e não levo mais a quantidade que eu levava antes”, disse a dona de casa Maria Glória de Sena.
A Ceasa tem o melhor termômetro para medir essa disparada dos preços. As 18 hortaliças mais consumidas aumentaram, em média, 100% de fevereiro do ano passado pra fevereiro deste ano. Os campeões de aumento são a cebolinha e o coentro, uma dupla que se compra muito. A cebolinha aumentou 433% e o coentro, 275%.
O molho de cebolinha, na Ceasa, tá por R$ 0,60. Nos supermercados e feiras, você encontra até por R$ 2. O molho de coentro custa R$ 0,85 na Ceasa e chega a R$ 2,20 lá fora. O tomate subiu 250%. O quilo, na Ceasa, sai por R$ 2,80. Nas feiras e mercados, quase R$ 5. O presidente da Ceasa explicou que a seca provocou quebras de safra que, de maneira geral, puxaram para cima os preços de todos os produtos. “Os mananciais de água baixaram bastante e a oferta dos produtos baixaram bastante. Quando a oferta dos produtos baixa e a procura é a mesma, a tendência dos produtos é subir, como subiu o tomate, o coentro e o cebolinho um absurdo. Baixar só se chover em março que tinha condições de abastecer os mananciais de Pernambuco e do Nordeste”, informou o presidente da Ceasa, Romero Pontual.

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