MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Recifense ou visitante, caboclinhos não deixam de encantar o público


Manifestação indígena é típica do carnaval pernambucano.
Nove grupos se apresentaram, na noite deste domingo, na Praça do Arsenal.

Do G1 PE

Caboclinho Tapirapé, do Alto José do Pinho, se apresenta na Praça do Arsenal da Marinha (Foto: Lorena Aquino / G1)Caboclinho Tupi, do Recife, se apresenta na Praça do Arsenal da Marinha (Foto: Lorena Aquino / G1)
m espetáculo de cores e dança tomou conta da Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, neste domingo (10) de carnaval. O encontro de caboclinhos reuniu tribos como Tupi, Tapirapé, Kapinawá, Sete Flechas do Recife, Oxossi Pena Branca, Canindé de Camaragibe, Tipã, Tuáias Camarás e Canindé do Recife. Entre homens, mulheres e crianças, todos eles dançavam e exibiam o ritmo e alegria desta manifestação típica do carnaval pernambucano.
Turistas mineiras no carnaval do Bairro do Recife (Foto: Lorena Aquino / G1)Marina (E) trouxe a amiga Cristiana para curtir o
carnaval no Recife (Foto: Lorena Aquino / G1)


Algumas pessoas estavam ali vendo uma apresentação de caboclinho pela primeira vez e já estavam dançando. “Já até aprendi uns passinhos!”, disse a bióloga Cristiana Paiva, moradora de Belo Horizonte (MG). É a primeira vez que ela vem ao Recife, trazida pela amiga fotógrafa Marina Lima, também belorizontina. “Sou apaixonada por isso aqui. Ontem eu dancei frevo nesse palco. Eu tento dançar, na verdade, entro e me jogo sem frescura nenhuma!”, diz Marina, que já curte o carnaval de Pernambuco há três anos. Cristiana não perdeu a oportunidade e aceitou logo o convite para passar o carnaval na capital pernambucana. “Foi a vontade que me trouxe pelo braço!”, afirma, mostrando que já está no clima e parodiando a clássica canção “Voltei, Recife”.
Os que vêm de fora gostam da novidade, mas quem está aqui há muito tempo não deixa de se encantar com a dança. A bióloga Aurelice Aurélio é cearense, mora no Recife há dez anos e até hoje fica maravilhada. Ela estava na primeira fila da apresentação dos caboclinhos. “Acho muito bonito o caboclinho. E o frevo... é bom demais. Já estou com a perna doendo de tanto dançar. Já estou quase pernambucana", finaliza.
'Curumim' do caboclinho Tapirapé, do Alto José do Pinho, se apresenta na Praça do Arsenal da Marinha (Foto: Lorena Aquino / G1)'Curumim' do caboclinho Tapirapé, do Alto José do Pinho, se apresenta na Praça do Arsenal da Marinha (Foto: Lorena Aquino / G1)

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