Rádio Falante Orlando Freire é desenvolvida desde 2010.
Estudantes fazem quiz educativo e entrevistas na hora do intervalo.
Alunos promovem entrevistas e anúncios por meio da Rádio Falante (Foto: Eliete Marques/G1)
O som se espalha na Escola Orlando Freire, em Porto Velho.
Músicas, entrevistas, quiz educativo, anúncios de utilidade pública são
promovidos pelos alunos do Projeto Rádio Falante. Desenvolvido desde
2010, o projeto tem por objetivo facilitar a comunicação na rede de
ensino, incentivar a pesquisa e diminuir a violência na escola. Por
causa dos bons resultados, o projeto já foi levado para outros
municípios do estado, por meio de oficinas.“Eu era bastante tímida, agora melhorei bastante. Isso me ajuda também nas aulas, na apresentação de trabalhos”, ressalta a estudante do 9º ano, Rilary Silva, de 13 anos, que participa do projeto há um ano e aprendeu a trabalhar na mesa de som.
A professora de história Valcirene Magalhães atua na escola há 25 anos e relata que os alunos estão mais disciplinados depois da implantação da rádio, pois são envolvidos pela programação. A educadora ressalta que a escola se tornou um ambiente mais agradável. “Antes de começar as aulas eles colocam uma música harmônica, leem uma mensagem. Na hora do intervalo, fazem as entrevistas e o quiz. A rádio está contribuindo para o crescimento moral e intelectual dos alunos”, enfatiza.
Rilary participa do projeto há um ano e diz que ajudou no desenvolvimento escolar (Foto: Eliete Marques/G1)
Reinaldo Ramos das Neves e Alcemir Ribeiro de Arruda, ambos
funcionários do laboratório de informática da escola, idealizaram o
Radio Falante e explicam que o projeto proporciona maior comunicação
entre direção, professores e alunos e desperta aos estudantes interesse
por outras áreas de conhecimento. Arruda enfatiza que a rádio promove os
projetos da escola e serve como uma ponte para comunidade.Outro ponto positivo foi a redução do índice de indisciplina e violência na escola. “As brigas que aconteciam na hora do intervalo das aulas, não acontecem mais. O projeto tira o foco da violência e os motiva para outros temas”, enfatiza Neves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário