Furto de madeira estaria acontecendo em área de preservação.
ICMBio já pediu apoio do Exército e da Polícia Federal
Conforme a denúncia, os moradores tradicionais do parque já identificaram estoques de toras de madeiras e escutam com frequência barulho de motosserras e máquinas, que seriam usadas para a remoção da madeira, quase sempre das espécies mogno e cedro. A invasão estaria acontecendo na região do alto Rio Juruá Mirim, afluente do Rio Juruá.
“A gente procura se afastar, porque eles andam muito bem armados. Já encontramos munição, armas e tambores de combustível. Se ninguém tomar providências vão acabar com tudo. Até os animais silvestres se afugentam com o barulho”, comenta.
Diogo Koga, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela preservação do parque, explica que o instituto já tomou conhecimento das supostas invasões e está buscando junto ao Exército e a Polícia Federal, uma operação de fiscalização e combate aos ilícitos, inclusive com a utilização de aeronaves. “Uma operação dessas, demanda recurso, envolve muita gente e depende da liberação do Governo Federal. Estamos aguardando”, disse.
O último sobrevoo realizado para monitorar a área do parque, também conhecido como Serra do Divisor, foi em outubro de 2012. Na oportunidade, foi identificado pelo menos um ponto que indicava invasão dos madeireiros no lado brasileiro, segundo informou o próprio ICMBio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário