MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

"Me espanta que ainda vejam cuba como a ilha da esperança"

João Pedro Pitombo A TARDE

Em sua chegada a Salvador, Yoani Sánchez conversou com A TARDE sobre os protestos que enfrentou, a reforma migratória  e a relação Brasil-Cuba. E deu um recado aos brasileiros: "Vim para aprender com vocês".
Quais as primeiras impressões da sua chegada ao Brasil?
Posso resumir esta minha chegada em uma palavra: intensidade. De um lado encontrei muitas palavras de apoio. Por outro, vi pessoas que buscaram me insultar. Mas isso é da democracia. Será uma grande alegria em Cuba, as pessoas puderem se manifestar desta maneira.
Como vê a relação dos governos brasileiro e cubano? Acha que há leniência do Brasil em relação aos direitos humanos?
Acho que sim. Nas últimas décadas, o que vimos  foi uma posição de silêncio frente à questão dos direitos humanos em Cuba. Me surpreende que muitos presidentes ainda vejam Cuba como a "ilha da esperança".

O que acha que motivou o regime a liberar sua saída?
Raúl Castro não poderia continuar com este absurdo. Havia fortes pressões para que esta situação mudasse. Mas a reforma migratória foi apenas um passo.
O que espera nesta vinda ao Brasil?
Venho com um sentimento de muita expectativa e curiosidade em relação ao Brasil. Estou aqui para aprender com vocês.

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