Famílias de pacientes registraram hospital Dório Silva superlotado.
Secretaria de saúde informou que trabalha para inibir retenção de macas.
Familiares reclamaram da falta de vagas e de tratamento adequado às pessoas que chegavam ao hospital com necessidade de atendimento. Após sofrer um acidente de motocicleta, Marco Andrade aguardava uma ambulância para voltar para casa. “As ambulâncias estão paradas sem maca. Eles estão com as macas lá dentro do hospital e não liberam”, disse.
Além da dificuldade de locomoção, os pacientes sofreram com a superlotação do Dório Silva. Uma idosa, de 68 anos, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e precisava de cuidados especiais. “Ela ficou no corredor e continua lá. Eles falaram que não tinha vaga nos quartos. Isso é revoltante, porque a gente paga tanto imposto e para onde vai o dinheiro da saúde”, falou a filha da idosa, Janiele Valência.
O subsecretário de saúde, Geraldo Queiroz, destacou que os pacientes precisam aguardar a avaliação médica para, então, a maca ser liberada. “O comum é que a maca aguarde o médico atender a pessoa e emitir o laudo e, então, se for o caso, retornar à sua origem. Esses casos registrados estavam com essa situação. Há alguns casos, que não são muito comuns, em que há retenção de macas. Mas o estado trabalha sistematicamente para inibir esse tipo de postura”, afirmou.
Secretaria de saúde informou que trabalha para inibir retenção de macas. (Foto: Wagner Martins / TV Gazeta)
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