MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 10 de fevereiro de 2013

EUA discutem fim da moeda de 1 centavo

Gustavo Chacra | Agência Estado

A moeda de um centavo nos Estados Unidos, conhecida como "penny", não compra absolutamente nada. Serve apenas para lotar os bolsos e ser deixada em doações no caixa da farmácia. Até os pedintes nos metrôs de Manhattan reclamam. Mesmo nos porquinhos das crianças elas vêm perdendo o posto para suas irmãs mais valiosas, como o quarter, de 25 centavos. Nas bases militares americanas no exterior, deixou de ser usada há mais de três décadas.
Para complicar, o custo de fabricar um penny é de exatos 2,4 centavos por causa do aumento do preço do zinco, matéria-prima da moeda. Diante desse cenário e com cada vez mais as pessoas nos EUA optando por usar cartões de débito ou mesmo aplicativos de celular para pagar as contas, um movimento em defesa do fim do penny começa a ganhar força no país, embora há anos já existam defensores da medida. A inspiração vem do vizinho Canadá, que decidiu acabar com sua moeda de um centavo e também com a de cinco.
Há um mês, os canadenses deixaram de distribuir os seus pennies. A medida ocorreu um ano depois da aprovação pelo governo e nove meses após as últimas moedas de um centavo canadenses serem produzidas. Nos EUA, também seria necessário que a medida passasse pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
Os preços, de acordo com as propostas, seguiriam com os centavos quebrados para as compras efetuadas com cartão de crédito, de débito, cheques e aplicativos de celular. No caso do pagamento em dinheiro, haveria um arredondamento para o múltiplo de cinco mais próximo. Isto é, preços terminados em 1, 2, 8 e 9 iriam para 0; os encerrados em 3, 4, 6 e 7, iriam para 5.
Segundo o US Mint, que seria o equivalente à Casa do Moeda nos EUA, são gastos anualmente US$ 120 milhões para fabricar 50 milhões de moedas de um centavo. Em um momento em que o país luta para reduzir seu déficit, o argumento para deixar de fabricar o penny ganhou força, mesmo que a economia seja quase irrelevante para o gigantesco PIB americano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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