Luana Almeida A TARDE
Caso haja quorum suficiente em Roma nos próximos dias, a escolha do novo papa pode ser realizada pelos cardeais antes do dia 15 de março. Até lá, os dias que anteciparão o conclave serão de muita expectativa e orações para dom Geraldo Majella, que participará pela segunda vez da escolha de um novo líder da Igreja Católica.
De acordo com o religioso, um conclave é sempre um episódio especial na história da Igreja. "É um momento de muita emoção, que não representa somente uma substituição, mas a representação de um ato de fé para a glória de Deus", afirmou.
Sobre os possíveis sucessores de Bento XVI, Majella não revela sua preferência: "Cada um tem a sua personalidade. Não me preocupo com a nacionalidade e sim que ele seja um homem de Deus e procure dar testemunhos daquilo que fizer", disse.
Para o arcebispo, mesmo afastado do Vaticano, Bento XVI se fará presente para os fiéis. "Mesmo com as limitações físicas, ele continuará com estudos a respeito da teologia e a escrever explicações e comentários sobre a palavra de Deus", opinou.
Eleição - Ao chegar em Roma, Majella e os demais cardeais estarão reunidos aguardando a divulgação do Motu Propio, documento que prevê algumas modificações na legislação sobre o conclave. O sucessor de Bento XVI deverá ser conhecido até o final do mês de março.
Esta não é a 1ª vez na história da Igreja Católica que se tem notícias sobre a renúncia de um papa. Há quase 600 anos, o papa Gregório XII foi o último a renunciar ao cargo máximo do Vaticano.
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