MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

COMPRA DE VOTO DISFARÇADA

Governo anuncia medida para retirar 2,5 milhões da miséria

FOLHA DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
O governo anunciou no final da manhã desta terça-feira (19) uma nova ampliação do Bolsa Família que tirará da miséria os 2,5 milhões de pessoas que ainda constam como extremamente pobres no Cadastro Único --o banco de dados federal com informações de famílias de baixa renda.
O novo benefício social, que começará a ser pago em março por meio do cartão do Bolsa, irá transferir dinheiro extra suficiente para que a pessoa supere a linha oficial de miséria, de R$ 70. Exemplo: se a pessoa ganha R$ 50, receberá do governo ao menos mais R$ 21. A nova transferência terá um custo anual de R$ 928,4 milhões.
Programas sociais deixam 2,5 milhões de miseráveis de fora
Análise: Apesar do inegável avanço, beneficiados correm risco de voltar à miséria
Com isso, o governo diz que terá retirado da extrema pobreza todos os 22,1 milhões de pessoas que, no início do governo Dilma, constavam como miseráveis no Cadastro Único.

Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação
Cerimônia de anúncio de medidas do Plano Brasil Sem Miséria
Cerimônia de anúncio de novas medidas do Plano Brasil Sem Miséria que pretende erradicar a pobreza extrema
No entanto, diferentemente do que a publicidade oficial dá a entender, para que a presidente cumpra sua promessa de erradicar a miséria, mesmo que sob critérios apenas monetários, ainda é preciso incluir ao menos 700 mil famílias (ou cerca de 2,5 milhões de pessoas) no cadastro, como a Folha mostrou no sábado. A promessa agora é que, até o final deste ano, essas pessoas serão encontradas e cadastradas, para só então começarem a se beneficiar dos programas sociais federais.
Sem esse novo benefício, o Bolsa Família já custa em torno de R$ 20 bilhões.
A mudança de hoje é a sexta realizada pela gestão Dilma para erradicar a miséria. A medida, assim como as outras cinco, será feita por meio de uma medida provisória.
Desde que a presidente assumiu, os programas sociais sofreram repetidas mudanças, sempre buscando aumentar o número de pessoas atendidas.
Três das medidas ocorreram naquele ano e fizeram com que 3,1 milhões dos extremamente pobres deixassem essa condição: reajustes do Bolsa Família, ampliação dos benefícios do programa e a previsão de que gestantes e nutrizes pudessem recebê-lo.
No ano passado, o Brasil Carinhoso, que prevê um repasse suficiente para que a pessoa deixe a miséria, afetou um total de 16,4 milhões de cadastrados. Primeiro, ele alcançava famílias com filhos de até 6 anos. Depois, foi ampliado para famílias com filhos de até 15 anos.

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