MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CNBB vê sinal de 'humildade e grandeza' em renúncia de Bento XVI


Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou nota nesta segunda.
Papa anunciou que renunciará ao pontificado no próximo dia 28.

Do G1, em Brasília

A  Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota na tarde desta segunda (11) na qual classificou como sinal de "humildade e grandeza" a razão apresentada pelo papa Bento XVI para justificar a renúncia ao pontificado. Ele deixará o posto no próximo dia 28.
Bento XVI, de 85 anos, atribuiu a renúncia à "idade avançada" e disse "não ter mais forças" para dar continuidade ao trabalho à frente da Igreja Católica.
"Acolhemos com amor filial as razões apresentadas por Sua Santidade, sinal de sua humildade e grandeza, que caracterizaram os oito anos de seu pontificado", diz o texto da nota da CNBB, assinado pelo presidente, dom Raymundo Damasceno Assis; pelo vice, dom José Belisário da Silva; e pelo secretário-geral, dom Leonardo Ulrich Steiner. De acordo com o texto, o Papa é um "teólogo brilhante" e entrará para a história como o “Papa do amor”.
Na nota, a CNBB também se diz "grata" a Bento XVI "pelo carinho e apreço que sempre manifestou para com a Igreja no Brasil". O Papa havia confirmado a presença no Brasil em julho, para participar da Jornada Mundial da Juventude, promovida pela Igreja Católica, mas, com a renúncia, essa atribuição deverá ficar para o sucessor.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela CNBB.
Brasília, 11 de fevereiro de 2013
P. Nº 0052/13
“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB recebe com surpresa, como todo o mundo, o anúncio feito pelo Santo Padre Bento XVI de sua renúncia à Sé de Pedro, que ficará vacante a partir do dia 28 de fevereiro próximo. Acolhemos com amor filial as razões apresentadas por Sua Santidade, sinal de sua humildade e grandeza, que caracterizaram os oito anos de seu pontificado.
Teólogo brilhante, Bento XVI entrará para a história como o “Papa do amor” e o “Papa do Deus Pequeno”, que fez do Reino de Deus e da Igreja a razão de sua vida e de seu ministério. O curto período de seu pontificado foi suficiente para ajudar a Igreja a intensificar a busca da unidade dos cristãos e das religiões através de um eficaz diálogo ecumênico e inter-religioso, bem como para chamar a atenção do mundo para a necessidade de voltar-se ao Deus criador e Senhor da vida.
A CNBB é grata a Sua Santidade pelo carinho e apreço que sempre manifestou para com a Igreja no Brasil. A sua primeira visita intercontinental, feita ao nosso País em 2007, para inaugurar a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, e, também, a escolha do Rio de Janeiro para sediar a Jornada Mundial da Juventude, no próximo mês de julho, são uma prova do quanto trazia no coração o povo brasileiro.
Agradecemos a Deus o dom do ministério de Sua Santidade Bento XVI a quem continuaremos unidos na comunhão fraterna, assegurando-lhe nossas preces.
Conclamamos a Igreja no Brasil a acompanhar com oração e serenidade o legítimo processo de eleição do sucessor de Bento XVI. Confiamos na assistência do Espírito Santo e na proteção de Nossa Senhora Aparecida, neste momento singular da vida da Igreja de Cristo.
Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

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