MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cadeirante é destaque como mestre-sala em Campo Grande


Paulo Sérgio foi destaque na Catedráticos do Samba, em Campo Grande.
'Falaram que não era possível. Quero mostrar que é', disse ao G1.

Fabiano Arruda Do G1 MS

Mestre-sala cadeirante mostra que é possível driblar as dificuldades Campo Grande MS 2 (Foto: Gabriela Pavão/Do G1 MS)Mestre-sala cadeirante da Catedráticos do Samba na avenida. (Foto: Gabriela Pavão/Do G1 MS)
O auxiliar administrativo Paulo Sérgio Basílio foi um dos destaques da escola Catedráticos do Samba, uma das agremiações que desfilaram pelo grupo especial de Campo Grande nesta terça-feira (12). Cadeirante em decorrência de uma paralisia infantil, ele foi para a avenida mostrar que é possível driblar as dificuldades, saindo como primeiro mestre-sala da escola.
Basílio foi para a avenida acompanhado da mulher. “Falaram para a presidência da escola que não era possível, mas eu quero provar que é”, afirma Basílio, que deseja ser julgado pelos jurados sem qualquer distinção.
Pouco antes de entrar na avenida, o auxiliar administrativo demonstrou um pouco de ansiedade. “Treino é treino, jogo é jogo. Estou ansioso, mas preparado”.
O sonho do casal era ter o posto de mestre-sala e porta-bandeiras da escola. A paixão pelo samba une a família: as duas filhas gêmeas desfilaram na ala infantil da Catedráticos. “Hoje nós estamos realizados”, disse Basílio.
Outro exemplo
O defensor público Paulo Moreno, 56 anos, diz aproveitar o carnaval para deixar de lado a seriedade que sua profissão exige e se divertir. Cadeirante, fez parte de uma ala da escola de samba Deixa Falar, a primeira a entrar na avenida Alfredo Scaff.
Mestre-sala cadeirante mostra que é possível driblar as dificuldades Campo Grande MS defensor (Foto: Gabriela Pavão/Do G1 MS)Defensor público Paulo Moreno, durante desfile no Catedráticos do Samba (Foto: Gabriela Pavão/Do G1 MS)
“É o momento de extravasar”, disse ao G1. Ele disse que sempre foi ligado ao carnaval e tem o costume de participar de folias, tanto em Campo Grande quanto no interior do estado, chegando inclusive a fazer fantasias adaptadas à cadeira de rodas.
“Além de participar e gostar do carnaval, quero passar a mensagem de que tudo é possível quando se quer”, afirmou.

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